ALUMÍNIO BRASILEIRO - soluções para uma vida sustentável

ALUMÍNIO BRASILEIRO SOLUÇÕES PARA UMA VIDA SUSTENTÁVEL 15 DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA INDÚSTRIA DE ALUMÍNIO NO BRASIL Assim, é necessária uma política industrial clara e estável, que propicie um am- biente regulatório seguro, que desonere e favoreça investimentos de longo prazo em todas as demais etapas da cadeia produtiva. Potencialmente, desenvolvendo um cenário de negócios saudável, com leis claras e arcabouço tributário mais ra- cional e que não penalize quem produz. Os tipos de incentivos à indústria do alumínio variam entre os principais países produtores no mundo, mas todos têm como foco o desenvolvimento econômico e geração de empregos. Seja no upstream (bauxita, alumina, alumínio primário) ou no downstream (transformados), as principais alavancas de políticas industriais incluem energia, mão de obra, investimentos, tributos e encargos. Energia é a alavanca mais comum, no sentido de garantir acesso ou preço mais fa- vorável para a indústria eletrointensiva. Com relação à mão de obra, a vantagem competitiva está no estímulo à capacitação de pessoal e redução de encargos traba- lhistas (como no Oriente Médio). Investimentos estão relacionados a melhores con- dições de financiamento ou acesso a bens (principalmente China e Oriente Médio). É possível até pensar no incentivo à indústria brasileira do alumínio como medida global mitigadora de emissões de gases de efeito estufa. A ABAL fez um levantamento sobre as emissões de CO 2 relacionadas com as movimentações internacionais desses produtos e chegou às seguintes conclusões:  O transporte marítimo de bauxita e alumina exportadas do Brasil para a América do Norte, por exemplo, emite cerca de 50 kg de CO 2 por tonelada de produto transportado.  Já o transporte marítimo de alumínio importado da Rússia para o Bra- sil, emite cerca de 37 kg de CO 2 por tonelada de alumínio transportado.  Somente em 2015, se a bauxita e a alumina produzidas no Brasil e ex- portadas fossem processadas aqui, evitando importações de alumínio primário necessárias para suprir a indústria de transformação brasi- leira, teriam sido evitadas cerca de 900 mil toneladas de emissões de GEE somente no transporte.  Se em 2015, toda a produção de transformados no Brasil fosse feita com alumínio produzido no Brasil, deixariam de ser emitidos no míni- mo 1,25 milhões de toneladas de CO 2 e. Algumas experiências de incentivos à indústria de alumínio em outras regiões: AluQuébec - The Québec Aluminium Industrial Cluster : No Canadá, a presença de alto potencial hidroelétrico que poderia ser exportado para os EUA, gera mais valor socioeconômico na indústria de alumínio. A AluQuébec é uma iniciativa que conta com a participação de produto- res, clientes, fornecedores, centros de pesquisa e treinamento, gover- no e outros stakeholders , para desenvolver projetos visando a meta de dobrar o volume de alumínio processado em Québec nos próximos dez anos tendo, logicamente, como principal destino, os Estados Unidos. Massena, NY: A extensão de contrato de fornecimento de energia em Massena, NY, EUA, garantiu manutenção de 900 empregos na planta de alumínio, que gera impacto econômico atual de cerca de US$ 160 milhões na região.

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