ALUMÍNIO BRASILEIRO - soluções para uma vida sustentável

ALUMÍNIO BRASILEIRO SOLUÇÕES PARA UMA VIDA SUSTENTÁVEL 11 PERSPECTIVAS DO MERCADO GLOBAL DE ALUMÍNIO permite uma projeção otimista de crescimento da demanda por este segmento. Os green buildings também trazem oportunidades de utilização do alumínio, já que para estes empreendimentos são essenciais a reciclabilidade e a ecoeficiên- cia no uso da construção e possibilidades arquitetônicas que favoreçam o melhor aproveitamento da iluminação natural. Regionalmente, a expectativa é positiva nos Estados Unidos, Ásia e Oriente Mé- dio, enquanto que na Europa, aponta-se um crescimento moderado, a depen- der de investimentos e políticas que incentivem a modernização tecnológica das plantas e utilização de material reciclado. Na China, a demanda pelo setor de construção passará a ter maior participação de metal reciclado. No setor de energia , recente estudo do Banco Mundial que analisa o papel dos metais em um futuro de baixo carbono, prevê maior uso de fontes renováveis tais como eólica e solar, além do aumento do uso de baterias, o que implicará em maior intensidade de uso de metais, entre eles, o alumínio. 1.3. A produção: dominância da China na oferta global Os dados do International Aluminium Institute (IAI) indicam que de janeiro de 1999 a julho de 2015, a produção da China cresceu 14 vezes, chegando a 2,7 milhões de toneladas em base anual. Nos anos 2000, a produção chinesa respondia por 10% da produção global e hoje passou a representar 55%. 1.4. Oriente Médio expande capacidade O Oriente Médio tem consolidado sua posição como produtor glo- bal de alumínio primário, passando de 1,2 milhão de toneladas em 2000 para 5,5 milhões de toneladas em 2016 – correspondendo a uma taxa média de crescimento de 10% ao ano. Esse signifi- cativo crescimento da produção tem sido impulsionado pelos países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês), composto pela Arábia Saudita, Emirados Árabes Uni- dos, Catar, Bahrain e Omã. Em 2015, das dez maiores plantas de produção de alumínio primá- rio nomundo, cinco eram localizadas no Oriente Médio, particular- mente nos Emirados Árabes, com capacidade de produção variando de 585 mil a 960 mil toneladas de alumínio por ano. A ampla disponibilidade e custo competitivo de energia e políticas de governo para agregar valor à cadeia de alumínio têm sido fatores determinantes no crescimento sem precedentes dos países do Golfo no contexto global da indústria. Porém, cabe ressaltar que as projeções indicam que a taxa de crescimento anual da produção no Oriente Médio tenderá a uma desaceleração, em função da maturação dos pro- jetos mais significativos de aumento de capacidade. Importante destacar que devido às fontes térmicas e não renováveis utilizadas, a pegada de carbono do alumínio produzido nessas regiões é mais alta que a média mundial, sendo que na China é de cerca de 4 a 5 vezes maior que a brasileira. A demanda global de alumínio continuará promissora, influenciada não só pelas aplicações tradicionais relacionadas ao crescimento e infraestrutura, mas também, e cada vez mais, pelo aumento de sua utilização em mercados que valorizam uma baixa pegada de carbono.

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