Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial O ANO DA PANDEMIA

OANODAPANDEMIA 6 A mobilidade urbana se tornou uma pauta importante du- rante a pandemia do novo coronavírus, principalmente no início de 2020, quando não se sabia ao certo o que estava acontecendo. É fato que o deslocamento urbano por meio de aplicativos ganhou, nos últimos anos, um significativo avanço, sobretudo nos grandes centros, não somente por con- ta das facilidades tecnológicas que cercam este serviço, mas principalmente pela sua identificação com os propósitos de uma geração que valoriza a sustentabilidade nos mais diferen- tes e cotidianos aspectos da vida. A chegada da pandemia, no entanto, trouxe uma preocupa- ção para o setor, que poderia colocar em xeque a sobrevivência deste modelo de negócio e, consequentemente, o emprego de milhares, ou milhões de trabalhadores associados pelo mundo afora. O fato de se tratar de um meio de transporte de alta rotatividade, tinha potencial para se transformar em um vetor de aceleração da pandemia. Por ser a maior empresa de transporte privado por apli- cativo do mundo, com a previsão de chegar a 100 milhões de corridas por dia até 2022, a Didi Chuxing, que no Brasil é pro- prietária da 99, viu nesta questão uma vantagem estratégica para suas operações pelo mundo. O fato de estar sediada em Pequim, na China, país onde se iniciou a pandemia do novo coronavírus, permitiu à empresa adotar soluções em pequena escala e repassá-las à sua rede espalhada por 13 países, ante- cipando problemas e obstáculos. No Brasil, as primeiras decisões foram essenciais: estimular o isolamento social de todos, principalmente dos motoristas. Para tanto, a 99 criou um fundo de US$ 10 milhões para apoiar não só os motoristas, mas também, os courier (correios em tra- dução livre), que apesar de ser um negócio pequeno no Brasil, envolve trabalhadores de vários setores. “A primeira medida foi a criação de um fundo de apoio aos motoristas, para que eles parassem suas atividades e entrassem em quarentena e não tivessem uma perda significativa nas suas rendas”, comen - ta Pamela Vaiano , Diretora Sênior de Comunicação e Respon- sabilidade Social da 99. Ter como proprietária uma empresa situada no país onde surgiram os primeiros casos de contágio pelo novo coronavírus, fez a 99 perceber ainda cedo, que a pandemia não seria só uma crise sanitária, mas também, uma crise econômica. “Estávamos acompanhando desde o primeiro dia o que acontecia emWuhan onde a Didi se tornou um serviço relevante para profissionais de saúde. Na verdade, a Didi foi a plataforma utilizada pelo governo chinês para o transporte de profissionais médicos, e posterior - mente, insumos e vacinas”, continua Pamela. Parcerias e protocolos foram criados no Brasil para que fos- se evitada a disseminação do novo coronavírus. A executiva co- menta ainda, que no início da crise, a 99 criou bases de prote- ção pelo País para que os motoristas sanitizasem seus carros, além de promover a distribuição de máscaras, álcool em gel e kits de proteção. De acordo com Pamela Vaiano, a empresa es- Foco na mobilidade 99/Didi Chixing

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