Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial O ANO DA PANDEMIA

OANODAPANDEMIA 5 nitoramento das redes sociais, outra arma utilizada contra as fake news foram as coletivas de imprensa feitas pelo governo do Estado, que acontecem três vezes por semana. “A equipe trabalha em um esquema de 24X7 (24 horas, sete dias por se- mana), fazendo o levantamento de dados, projeções e prepa- rando o conteúdo das coletivas. A coletiva da segunda feira, por exemplo, é preparada sábado e domingo, sempre em cima das últimas informações”, enfatiza. No último ano, o assunto coronavírus tem sido a principal pauta diária de todos os veículos de comunicação, e principal- mente do governo, uma vez que somos uma fonte para eles. As editorias dos veículos passaram a dar ênfase à Covid e aca- baram por deixar de lado as chamadas “pautas clássicas” que normalmente são direcionadas ao governo, como transporte público e cultura. “O tempo dedicado à Covid, pela imprensa, gira em torno de 85% a 90%, em relação às outros termas como política, cidades e cultura. Será difícil voltar às pautas clássicas até que a nossa vida volte a se organizar”, pondera o Secretário. Tão logo o Estado percebeu o potencial devastador da pan- demia, adotou iniciativas para conter o avanço rápido avanço da Covid-19. Uma das mais importantes foi o início da pesqui- sa, desenvolvimento e a fabricação da vacina Coronavac, numa parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório Sinovac, que se tornou praticamente a única vacina disponível no Brasil. “O Instituto Butantan tem acordos operacionais com laboratórios de todo mundo, um deles com o laboratório da Sinovac, que foi assinado em 2019, antes da pandemia”, explica Pugnali. De acordo com ele, os investimentos no Instituto não fica - ram no desenvolvimento apenas da vacina, mas sim em todo entorno dela. O Butantan está desenvolvendo um soro para o tratamento de casos leves de Covid, que ainda precisa ser aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser testado em humanos. “Isso mostra a seriedade do nosso Instituto que deverá ter a sua capacidade de produção amplia- da a partir da inauguração da nova fábrica de vacinas, prevista para o mês de setembro. Quando a nova fábrica ficar pronta, produziremos o IFA – Ingrediente Farmacêutico Ativo, que é o insumo básico para a produção da vacina. A partir daí teremos uma vacina 100 por cento brasileira”, enfatiza. Para o Secretário Executivo da Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo, teremos ainda um longo caminho a percorrer até a total superação da pandemia. “Viveremos ou- tros desafios no pós vacinação. Como ficará a economia, como ficará a nossa relação com outros países, como ficarão as nos - sas relações pessoais. Tudo isso terá que ser revisto, mas tudo isso será superado”, disse Pugnali. Eduardo Pugnali, Secretário Executivo da Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo O Instituto Butantan deverá ter a sua capacidade de produção ampliada a partir da inauguração da nova fábrica de vacinas, prevista para o mês de setembro.

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