Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial O ANO DA PANDEMIA

OANODAPANDEMIA 2 T erça feira, 11 de setembro de 2001, 8h46: o ataque terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, tem um desfecho devastador: 2.996 pessoas morreram naquele atentado. Guarde bem este nú- mero. Madrugada de segunda feira, 1º de junho de 2009: o voo 447, da Air France, que fazia a rota Rio de Janeiro/Paris, cai no Oceano Atlântico, matando 228 pessoas. Guarde bem este número. Guarde bem este número. Sexta feira, 25 de janeiro de 2019, 12h28: a barragem do Córrego do Feijão em Brumadinho, Mi- nas Gerais, se rompe, provocando uma avalanche de lama e detritos, matando 270 pessoas. Guarde bem este número. Meia noite de 31 de dezembro de 2019. O mun- do celebrava a chegada de um novo ano. A virada de ano é sempre um momento especial, de celebração, de acerto de contas com a gente mesmo. São se- gundos que passam no relógio, mas que nos leva a uma viagem no tempo, na qual nos entregamos a um balanço dos sonhos realizados, dos projetos concretiza- dos. É um momento de renovação de esperança de que o ano que se inicia será muito melhor que o que termina. Assim come- çava 2020. O ano, porém, traiçoeiramente, colocaria a huma- nidade diante da maior catástrofe sanitária e de saú- de pública do mundo moderno. Um vírus, de nome estranho, Sars-CoV-2, sorrateiramente foi se espa- lhando pelo mundo, numa velocidade que pegou de surpresa a comunidade médica, científica e os siste - mas de saúde de todo o mundo, lotando hospitais e fazendo centenas, milhares de vítimas fatais. Na me- dida em que revelava sua face mortal, o nome do ví- rus se popularizou: coronavírus, um ser invisível que, tal qual um fantasma, assombrou o mundo. A ação devastadora do coronavírus fechou fron- teiras, impôs extensos lockdowns, arruinou negócios, trouxe medo e insegurança para pessoas, famílias, empresas e governos, No Brasil, no dia 3 de fe- vereiro, foi decretado estado de emer- gência em saúde pública, e no dia 12 de março aconteceu a pri- meira morte pela pandemia no País. A primeira de uma estatística que, mesmo um ano depois, não para de EDITORIAL

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