Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial O ANO DA PANDEMIA

OANODAPANDEMIA 16 país eram diferentes e, neste sentido, ter um contato fluido com as unidades instaladas em todos os países onde atua, foi determinante para a companhia. De acordo com Pedro Torres, a forma de tratar as prioridades em torno da pandemia, pre- cisou levar em conta aspectos culturais e econômicos de cada localidade”. Houve casos em as medidas de prevenção tiveram que ir além das nossas unidades. Chegamos a fazer a doação de cloro para a desinfecção de prédios públicos dado o alto ní- vel de contágio naquela região ou comunidade”. A companhia tomou decisões que afetaram a sua própria agenda para ajudar as pessoas mais necessitadas durante a cri- se. Por exemplo, paralisou toda a estratégia social desenhada para o ano e a converteu para a área da saúde. “Dialogamos com o poder público e comunidades locais para entender as suas ne- cessidades.”, comenta o executivo. Diante disso, a companhia doou mais R$ 30 milhões, destinados à aquisição de recursos como equipamentos e ambulâncias. A Gerdau estabeleceu par- ceria com uma startup de construção civil e a AmBev, para a construção de uma unidade hospitalar com 100 leitos, anexa ao Hospital M’Boi Mirim, uma das regiões mais carentes da zona sul da cidade de São Paulo. “Entregamos em 30 dias essa obra. Foi a obra hospitalar mais rápida da história do Brasil.”, explica. A empresa também buscou parceria com a Suzano Papel e Ce- lulose, para a construção de um novo hospital público junto ao Hospital Vila Santa Catarina, em São Paulo, com 40 UTIs (unida- de de tratamento intensivo), além de canais de comunicações e psicológico para as famílias e comunidade, num investimento de R$ 22 milhões. “Há cidades em que a Gerdau está inserida que possuem menos habitantes que a quantidade de funcionários que temos. Não fazia sentido fazer comunicação para dentro do portão e não integrar a comunidade. Era um trabalho social levar informações para o público. Criamos grupos de WhatsApp com as famílias para mantermos elas informadas.”, conta. A área de Comunicação nunca foi tão demandada e a pan- demia ajudou a destacar a sua importância. “Empresas que não valorizavam a área, depois do episódio da pandemia, repen- saram seu posicionamento, e já vemos novas estruturações e profissionais recolocados. Em todo esse período, as áreas de Comunicação foram as menos afetadas e ganhamos muita relevância. Além dos protocolos de higiene, precisávamos co- municar todo mundo, mostrar o que era necessário em deter- minados momentos e o por que de seguir por este ou aquele caminho.”, comenta Pedro. Para o executivo o legado que fica “é a valorização da área. Conquistamos isso. E outro legado que fica é a valorização das pessoas. Precisávamos das pessoas, se não cuidássemos das pessoas, não íamos tê-las. Tenho certeza de que vai ficar uma relação muito melhor entre empresas e profissionais após a pandemia”, finaliza. Colaboradora Juliana Brun, da Gerdau Cosigua, no Rio de Janeiro, representando nossos mais de 30 mil colaboradores em 10 países. Fábrica de Pregos Pontas de Paris, da Gerdau, em 1901. raízes A raiz deuma dasmaiores produtoras de açodomundoestá no sonho deuma família empreendedora. Em1901, a famíliaGerdauplantouuma fábrica depregos emPortoAlegre (RS). Enquantoa empresa crescia, ela foi seentrelaçandocoma vida das pessoas. Coma sua vida. Passandopela casaonde vocêmora, pelocarroque vocêdirige, pelas pontes por onde vocêpassa, pelo lugar onde você trabalha. Tornando visível tudoaquiloque realmente importapara você. Nãoé só sobre aço queestamos falando: é sobre acolher,mover, aproximar, realizar. Aos 120anos, aGerdauéuma árvorequenãopara dedar frutos. Alémdemaior empresa brasileiraprodutora de aço, é tambémamaior recicladora daAméricaLatina: 73%da suaprodução vemdaí. Mas ela quer aproveitar essa data nãoapenas para celebrar o seu legado, e simpara reafirmar o seu compromissocomo futuro. AGerdauestá regandohojemesmooamanhã dequestões urgentes comoeducação, habitação, sustentabilidadeeempreendedorismo. Porque tão importantequantooque colhemos sãoas sementes que deixamos parao futuro.

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