Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial O ANO DA PANDEMIA
OANODAPANDEMIA 10 para a América Latina, quando havia suspeita de infecção entre funcionários, os restaurantes eram fechados e os protocolos de higiene aplicados. “Isolávamos os grupos que tiveram con- tatos com casos suspeitos e fazíamos testes em todos os fun- cionários”, conta. As relações entre governos e empresa tam- bém precisaram ser adaptadas à nova realidade. Os protocolos foram decididos conjuntamente para serem padronizados e compartilhados com toda a comunidade. No comitê de crise, as áreas de Comunicação, Relações públicas, Recursos Humanos e Marketing mais do que nunca precisaram atuar em conjunto, obedecendo aos diferentes contextos locais, de mercado e cul- turais, reforçando a comunicação interna. “Tivemos reuniões diárias no início da pandemia. Cada área trazia sua realidade e definíamos as estratégias macro para depois, especificar a execução no mercado local”, explica o executivo. O alcance e a gravidade da pandemia exigiram um esfor- ço adicional de engajamento social das empresas e na Arcos Dorados não foi diferente. A empresa, junto com empresas parceiras, doou 500 toneladas de alimentos e 500 mil lanches somente no Brasil. “É o nosso papel como uma empresa que segue princípios de cidadania corporativa. Sempre colocamos as pessoas em primeiro lugar, sejam funcionários, clientes ou parceiros”, comenta Grinberg. Consciente da sua posição e força de mercado, a Arcos Do- rados entendeu a importância de compartilhar conhecimento e experiência com outras empresas, empreendedores e negó- cios de alimentos no Brasil. Para tanto promoveu uma série de workshops , com mais de mil participantes em cada sessão, esclarecendo dúvidas de temas sobre a pandemia e gestão empresarial. “Colaboramos com a sociedade, compartilhando nossa experiência de mercado e gestão de negócios. Também buscamos atuar junto a governos, de modo a sensibilizá-los para a necessidade da ajuda a outras empresas e entidades envolvidas na nossa cadeia de produção”, explicou o executivo. No Brasil e na América Latina, a empresa emprega milhares de jovens e a preservação não só das operações, mas também da força de trabalho foi outra pauta presente ao longo de 2020. “Nenhum funcionário foi demitido e não reduzimos a folha sa- larial. Mantivemos todo o nosso quadro apesar o enorme im- pacto da pandemia na economia como um todo”. Ao longo deste primeiro ano da pandemia o McDonald`s manteve seu compromisso de garantir uma alimentação segu- ra para os clientes do Brasil e do mundo. Para David Grinberg, colocar os colaboradores e clientes à frente do próprio negó- cio, garantindo a segurança de todos, foi o ponto crucial para estabilidade e desenvolvimento da empresa durante a crise do novo coronavírus. “Aprendemos a ser mais resilientes, a olhar mais atentamente para o próximo e nos adaptarmos às cir- cunstâncias por mais desafiadoras a que sejam. A palavra que define a pandemia é adaptação”, finaliza o executivo. David Grinberg, vice-presidente de comunicação da Arcos Dorados Aprendemos a ser mais resilientes, a olhar mais atentamente para o próximo e nos adaptarmos às circunstâncias por mais desafiadoras a que sejam.
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