7 Mega Brasil 30 anos dava para passarmos despercebidos. Já como Mega, viveram experiências incríveis e até dramáticas, como a vez em que preparavam para uma das primeiras teleconferências realizadas no País e, minutos antes do início da apresentação, descobriram que o palestrante era afônico e nem a tradutora entendia direito o que ele falava. Fomos salvos pelo roteiro da apresentação que a Célia, sempre a Célia, teve o cuidado de imprimir antecipadamente. Outra vez, numa das primeiras edições do Congresso de Serviço Público, fomos surpreendidos com a ausência de um palestrante, minutos antes do início da apresentação. Fomos salvos pelo colega Marco Chiaretti, que, em 10 minutos, preparou uma apresentação top, sobre mídias sociais, quando elas ainda nem eram a revolução de hoje. Tivemos também outro episódio parecido, com a falta de um palestrante, e para não deixar o auditório vazio e sem conteúdo, conseguimos que o colega Boanerges Lopes, da Universidade Federal de Juiz de Fora, montasse uma apresentação de improviso, sobre o tema programado. Em outro episódio, ainda mais dramático, um colega de um dos patrocinadores passou mal e toda a equipe se envolveu para o atendimento médico, que foi imediato, pelos médicos de plantão, inclusive com remoção para a rede hospitalar. E também teve o caso em que foi necessário levar uma congressista de cadeira de rodas para ser atendida no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas. Adrenalina, enfim, nunca faltou. Aliás sempre esteve presente em maior ou menor grau nessa jornada. E basta olhar a edição do Congresso de 2020 para ter essa noção: com o Congresso todo montado, tivemos que mudar tudo (aliás como todo mundo) em semanas. E desse modo, um evento pago, vertical e presencial, virou outro gratuito, horizontal, que de dois dias passou para 15, em jornadas mais curtas) e 100% digital. Talvez tenha sido este o momento mais dramático nesses 30 anos. Não bastasse o desgaste e a pressão psicológica trazidas pela pandemia, havia, ainda, o salto no escuro de se fazer um evento totalmente online, com nossos próprios recursos técnicos, com nossa própria equipe que nunca havia feito algo parecido. Pela primeira vez senti um peso enorme sob minhas costas e fui às lágrimas quando a nossa vinheta de abertura iniciou. Foram muitas, muitas, mesmo – como diria o rei Roberto Carlos – “emoções”. Mas valeu a pena. Por certo, faríamos tudo outra vez... Quem sabe trabalhando menos e ganhando mais... Uma equação que, confesso, nunca fomos muito bons em realizar. Mas pelas coisas que fizemos, pelas amizades que cultivamos, pelas conexões que construímos, e pelo legado que deixamos, tanto eu, quanto o Marco e a Célia, somos profissionais realizados, que há 30 anos vivemos um sonho acordados, realizados e em paz. Do estúdio da Rádio/TV Mega Brasil Online a dupla Rossi & Ribeiro fica diante de três décadas não só de empreendedorismo, mas de 30 anos de realizações em favor da Comunicação Empresarial.
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