53 Mega Brasil 30 anos Nota dos editores Marilene é parte da história da comunicação corporativa brasileira e, portanto, parte da nossa história. Teve, inclusive, um episódio marcante. Quando ela assumiu a comunicação da Coca-Cola, em meados dos anos 2000, a Mega Brasil tinha feito um pleito à empresa de apoio ao Congresso de Comunicação. Quando nos questionou sobre se o patrocínio havia saído e soube, por nosso intermédio, da recusa por haver internamente uma norma de que a Coca não apoiava eventos “comerciais”, ou seja, que cobravam inscrições, como o nosso, imediatamente determinou: “pois a partir de agora essa norma vai mudar. Nós vamos, sim, apoiar o congresso. Podem contar com a Coca-Cola”. E assim se fez. Era a consciência que um evento daquela natureza precisava combinar recursos de patrocínio e inscrições para sobreviver. E de fato estamos aí até hoje. A Mega poderia oferecer o almoço aos congressistas, não acham? Por vários anos frequentei o Congresso da Mega Brasil, iniciativa que sempre agregou conteúdos inovadores e muito networking entre os colegas de comunicação do País. Me lembro de uma dessas ocasiões, lá no Centro de Convenções Rebouças, quando chamei o Edu Ribeiro de lado e falei: “Edu, quero fazer uma sugestão: por que vocês não oferecem um brunch ou um almoço rápido para as pessoas, para que elas não precisem sair e almoçar fora? Para não gastar muito, podem fazer um coffee break mais simples e garantir o almoço aqui mesmo, assim a maioria ficaria por aqui e não atrasaria a volta. E também para o evento seria maravilhoso, porque poderia manter rigor nos horários. Pense nisso”. Para minha surpresa, no ano seguinte, lá estava o almoço oferecido pela própria Mega aos congressistas. Fiquei super feliz de terem aceito minha sugestão e mais ainda por ver o evento melhorar em sua dinâmica.” Marilda Varejão Ex-Editora Abril, onde esteve por décadas, hoje, aposentada, morando em Petrópolis Nota dos editores É verdade. Nas primeiras edições do Congresso Mega Brasil, que nasceu com o nome de Congresso Brasileiro de Jornalismo Empresarial, Assessoria de Imprensa e Relações Públicas, o almoço não fazia parte da programação do evento. Os congressistas saíam para comer na região e com isso a programação da tarde sempre sofria um pouco mais, pelo atraso na volta. Com o almoço dentro do próprio evento, isso foi resolvido. Comemorar os 30 anos da Mega Brasil é uma alegria. Tenho praticamente este mesmo tempo de mercado... Fui crescendo com essa turma. Primeiro nas redações, acompanhando o trabalho mais ao longe e, depois da entrada no mundo corporativo, vendo o trabalho de suporte e evolução da comunicação nos ajudar a fazer o caminho do jornalismo mais tradicional de redação para o, naquela época, novo universo da comunicação corporativa. A jornada foi longa e cheia de descobertas. E quando a gente tem um monte de gente legal ao lado, facilita, envolve e faz com que uma nova visão profissional nasça e floresça. Eu tenho dois episódios muito especiais com o time da Mega. Uma participação no Mega Brasil Benchmarking, lá em 2018, debatendo sobre Comunicação e Engajamento de Marcas com superprofissionais do mercado. Foi um evento fundamental para mim, com uma troca super rica, que me abriu vários novos pontos de vista. E como não poderia deixar de ser, estar nos TOP 10 da Mega Brasil é um orgulho que todo executivo de comunicação carrega no peito.
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