3 Mega Brasil 30 anos Nossos primeiros encontros aconteceram num evento mensal criado por Amauri Marchesi, que reunia profissionais de comunicação corporativa de várias empresas. Éramos ainda tão miúdos, em termos de relevância, quem nem dava para que fôssemos considerados executivos, ainda. Esse grupo atendia pelo nome de Grece – Grupo de Estudos de Comunicação Empresarial e o período era o início dos anos 1990 – uma alternativa à Aberje, que também era naquele tempo relativamente acanhada. Eu, Edu Ribeiro, vinha de experiências de reportagem em revistas como Casa Claudia e A Construção São Paulo, e havia migrado para a área de assessoria de imprensa, no caso do Grupo Villares, daí o apelido corporativo que carreguei por anos de Dudu Villares. No meu caso, Marco Rossi, a experiência vinha das redações de jornais. Primeiro no jornal O Migrante, da Cúria Metropolitana, depois no Jornal O Dia, onde sucedi – sem saber – ao Paulo Vieira Lima; depois Jornal da Tarde e Agência Folha, até ir parar na comunicação do Grupo Matarazzo. A amizade cresceu e foi parar no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, numa comissão de assessores de imprensa em que Eduardo atuou por vários anos, parte deles como coordenador, que reunia semanalmente uma média de uns 15 colegas, o Marco, entre eles, em alguns períodos. A participação mais importante foi na organização do Encontro de Assessoria de Imprensa, realizado na cidade de São Pedro lá pelos idos de 1986, que acabou, mesmo sem que se dessem conta, sendo o embrião da vocação de ambos para a organização de eventos. O Encontro, que contou com a participação de uns 120 colegas, foi um sucesso por todos os ângulos que se analise: conteúdo, relevância, frequência e até financeiro, tanto que deixou um bom saldo de dinheiro para o Sindicato, que o usou para comprar o seu primeiro fax (à época, custando uma pequena fortuna).
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