JCC Especial | MegaBrasil 30 anos

19 Mega Brasil 30 anos Nota dos editores É boa a lembrança do desfile de moda que realizamos no nosso congresso de 2011 e que partiu de uma demanda observada na Alcoa. Foi um desafio enorme, primeiro pela introdução do tema Moda Corporativa, que naquela altura não existia em nosso vocabulário; segundo, pela desistência da participação de um parceiro que, na oportunidade, nos parecia fundamental para a efetivação do projeto. Convidamos uma universidade do setor a participar com os seus alunos, de modo a aproximá-los daquela demanda corporativa. Fomos surpreendidos pela desistência provocada pela adesão do Wal-Mart, que tinha uma Diretoria de Moda, ao projeto. A justificativa: “a empresa não tem tradição em moda”. A atitude nos encheu de brios e um verdadeiro mutirão, coordenado pelo Victor Drummond, fez do projeto uma realidade com gosto de vitória. Jornalismo Internacional made in Brazil A minha história com a Mega Brasil começou ainda nos anos 1990 quando assumi a Direção da Associação dos Correspondentes Estrangeiros (ACE) de São Paulo, uma função que exerci por mais de uma década. Logo no primeiro encontro com o Edu Ribeiro e o Marco Rossi, tivemos uma afinidade enorme que se concretizou em vários projetos conjuntos, entre eles os Encontros de Correspondentes, que organizamos por alguns anos na sede da antiga Bovespa, no Centro da cidade, e em algumas outras capitais pelo Brasil. Os encontros, que reuniam correspondentes, jornalistas brasileiros, estudantes e assessores de imprensa, analisavam como o Brasil era visto no mundo, em um tempo em que as redes sociais eram necessariamente presenciais. Os eventos ajudaram a explicar o nosso trabalho, a estreitar relações com o Governo Federal, que não eram fluidas na época, e a fortalecer o nosso grupo. Desse tempo ficou a amizade que mantenho com eles e suas famílias, e um carinho muito grande. Veronica Goyzueta Jornalista e Coordenadora do Rainforest Journalism Fund, do Pulitzer Center on Crisis Reporting, para a Amazônia Nosso Ponto de Encontro Em 1999, a Mega Brasil reuniu jornalistas e assessores para uma DR (#quemnunca?). Os jornalistas, convidados, ficavam na mesa voltada para a plateia, formada por nós, os assessores. Um dos jornalistas falou que nossa atividade ia acabar, reclamou à beça de como fazíamos o antigo follow up etc.. Ao final do evento, passada, fui reclamar com Marco Rossi e Eduardo Ribeiro, que nunca tinham me visto mais magra na vida (sim, eu era magra!). Disse-lhes que pagar um evento para ser espinafrada foi um duro golpe – que a discussão entre assessoria e imprensa deveria ter outro tom. Eles devem ter-se esquecido da minha queixa. Porque muita água rolou por debaixo da ponte nos vinte anos seguintes: cobri congressos como repórter; depois, promovida a subeditora da cobertura capitaneada pelo querido Wilson Baroncelli. Daí, passei a coordenar a cobertura sozinha. Os nomes dos que formavam o #dreamteam foram sendo trocados ao longo dos anos, mas não a vibe de trabalho, com responsabilidade e diversão. Apresentei Marco Rossi aos “ícones” Martha Gabriel, Graça Tagutti, Gil Giardelli e o resultado deu muito certo no Congresso. Até eu ganhei meu próprio workshop em uma das edições! Foi muito gostoso! E ser comentarista das premiações da casa, então? Uma delícia! O mais recente e último trabalho que fiz com eles foi o Ponto de Encontro, programa da Rádio Mega Brasil Online. Entrevistar mulheres empoderadas da área foi uma vitória – ouvi-las depois dizer que a entrevista mudou a vida de algumas, que eu conseguia arrancar coisas delas que jamais haviam contado para outras

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