JCC Especial | Dia da Comunicação Empresarial 2024

DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 5 No momento em que o País literalmente está pegando fogo, colocando a cidade de São Paulo no topo da lista das mais poluídas do mundo e vendo secar até então caudalosos rios da floresta amazônica – tudo isso logo após o Estado do Rio Grande do Sul ter sido destruído por força de águas em volumes sem precedentes – a discussão sobre questões relacionadas à sustentabilidade em todos seus aspectos ganha ainda mais relevância. E não se trata apenas do meio ambiente. Disparidades sociais e governança frouxa também são focos de atenção. O conjunto está estimulando a adoção de práticas cada vez mais aperfeiçoadas de ESG (meio ambiente, social e governança, em inglês), bem como DE&I (diversidade, equidade e inclusão) por parte das empresas que assumem seu papel da sociedade como instituições cidadãs. Longe de benemerência, boa parte das companhias reconhece que tais preocupações contribuem não apenas para a melhoria da sociedade e do mundo, mas também ajuda em oportunidades de negócios ante o crescimento do interesse relacionado a essas preocupações por públicos que vão de consumidores a governos. Na reunião anual da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca destravar o acordo Mercosul-União Europeia em torno de questões relacionadas ao desmatamento (em que pese em alguma medida aflorem alguns traços protecionistas incentivando a barreira). No ano passado o Conselho Europeu aprovou uma espécie de taxação sobre emissão de carbono de empresas exportadoras para países da União Europeia (Carbon Border Adjustment Mechanism, ou CBAM), que deve atingir a importação de produtos intensivos em carbono como minério de ferro, fertilizantes e cimento. Até o final do ano que vem (2025) os comerciantes devem informar sobre emissões, com aplicação prevista a partir de 2026.

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