DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 12 Centro da tomada de decisão “Atualmente é difícil conceber empresa global que não tenha ESG como centro de sua tomada de decisão e operação. São questões fundamentais para a sociedade, pela reputação e necessidade para um futuro melhor para o planeta”, avalia Fernanda Lavarello, diretora de Assuntos Corporativos e Comunicação da BHP Brasil. Segundo ela, a sustentabilidade é parte da estratégia de negócios e da visão de longo prazo, global e no Brasil, com compromissos ambientais, sociais e de governança incorporados em todos os aspectos da operação. Em 2022 a companhia lançou sua estrutura de Valor Social, para estabelecer sua forma de contribuição positiva para o planeta com base em pessoas, parceiros, economia, meio ambiente e comunidades locais. Essa estrutura conta com indicadores e compromissos, como redução das emissões operacionais de gases efeito estufa (GEE) em 30% até o ano fiscal de 2030, em reação a 2020 – de lá para cá, já foram 32%, principalmente por maior uso de eletricidade renovável. No campo de diversidade e inclusão, atualmente 43% de funcionários e 40% dos líderes nas Américas são mulheres. A participação dos funcionários na concepção, execução e aprimoramento dos processos de ESG é incentivada. A comunicação embasa contato com comunidades, colaboradores, autoridades, comunidades e investidores. Um exemplo é o programa Mineras, treinamento no Centro de Treinamento Industrial e de Mineração da região de Autofagasta (Chile) para estimular a participação de mulheres na operação. “Precisávamos garantir que elas entrassem em um espaço onde se sentissem valorizadas e respeitadas”, diz Fernanda. “Nossa abordagem de comunicação busca não apenas informar, mas engajar e inspirar stakeholders para que todos se sintam parte de nosso compromisso com responsabilidade e sustentabilidade”, diz André Degasperi, head de Comunicação Corporativa na América Latina da ADM, gestora e processadora global da cadeia de suprimentos agrícolas. Com compromissos e políticas sociais e ambientais, a empresa mira reduzir e mitigar riscos da cadeia de fornecimentos e direitos humanos, por meio de transparência e rastreabilidade, envolvimento de fornecedores e identificação de riscos, transformação, monitoramento e verificação. A atuação nos campos ESG e DE&I tem foco em cinco áreas: proteção do habitat, com destaque para esforços contra o desmatamento e a conversão de terras, para preservar a biodiversidade e manter o equilíbrio ecológico; direitos humanos, em suas operações e nas cadeias de valor; clima, com projetos para redução de emissões em suas operações e em toda cadeia de suprimentos; agricultura regenerativa, promovendo ao redor do mundo práticas agrícolas sustentáveis e regenerativa para restauro de ecossistemas; e DE&I, via políticas e programas que incentivam a participação de pessoas de diferentes origens, culturas e perspectivas, essencial para inovação e sucesso sustentável. Além de diversos compromissos globais, no Brasil a empresa conta com o Programa ADM Agricultura Regenerativa, com promoção de práticas agrícolas sustentáveis entre 20 agricultores de soja, cobrindo 20 mil hectares. Um programa de monitoramento remoto sustenta iniciativa de Fernanda Lavarello
RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=