JCC Especial | Dia da Comunicação Empresarial 2024

DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 12 Centro da tomada de decisão “Atualmente é difícil conceber empresa global que não tenha ESG como centro de sua tomada de decisão e operação. São questões fundamentais para a sociedade, pela reputação e necessidade para um futuro melhor para o planeta”, avalia Fernanda Lavarello, diretora de Assuntos Corporativos e Comunicação da BHP Brasil. Segundo ela, a sustentabilidade é parte da estratégia de negócios e da visão de longo prazo, global e no Brasil, com compromissos ambientais, sociais e de governança incorporados em todos os aspectos da operação. Em 2022 a companhia lançou sua estrutura de Valor Social, para estabelecer sua forma de contribuição positiva para o planeta com base em pessoas, parceiros, economia, meio ambiente e comunidades locais. Essa estrutura conta com indicadores e compromissos, como redução das emissões operacionais de gases efeito estufa (GEE) em 30% até o ano fiscal de 2030, em reação a 2020 – de lá para cá, já foram 32%, principalmente por maior uso de eletricidade renovável. No campo de diversidade e inclusão, atualmente 43% de funcionários e 40% dos líderes nas Américas são mulheres. A participação dos funcionários na concepção, execução e aprimoramento dos processos de ESG é incentivada. A comunicação embasa contato com comunidades, colaboradores, autoridades, comunidades e investidores. Um exemplo é o programa Mineras, treinamento no Centro de Treinamento Industrial e de Mineração da região de Autofagasta (Chile) para estimular a participação de mulheres na operação. “Precisávamos garantir que elas entrassem em um espaço onde se sentissem valorizadas e respeitadas”, diz Fernanda. “Nossa abordagem de comunicação busca não apenas informar, mas engajar e inspirar stakeholders para que todos se sintam parte de nosso compromisso com responsabilidade e sustentabilidade”, diz André Degasperi, head de Comunicação Corporativa na América Latina da ADM, gestora e processadora global da cadeia de suprimentos agrícolas. Com compromissos e políticas sociais e ambientais, a empresa mira reduzir e mitigar riscos da cadeia de fornecimentos e direitos humanos, por meio de transparência e rastreabilidade, envolvimento de fornecedores e identificação de riscos, transformação, monitoramento e verificação. A atuação nos campos ESG e DE&I tem foco em cinco áreas: proteção do habitat, com destaque para esforços contra o desmatamento e a conversão de terras, para preservar a biodiversidade e manter o equilíbrio ecológico; direitos humanos, em suas operações e nas cadeias de valor; clima, com projetos para redução de emissões em suas operações e em toda cadeia de suprimentos; agricultura regenerativa, promovendo ao redor do mundo práticas agrícolas sustentáveis e regenerativa para restauro de ecossistemas; e DE&I, via políticas e programas que incentivam a participação de pessoas de diferentes origens, culturas e perspectivas, essencial para inovação e sucesso sustentável. Além de diversos compromissos globais, no Brasil a empresa conta com o Programa ADM Agricultura Regenerativa, com promoção de práticas agrícolas sustentáveis entre 20 agricultores de soja, cobrindo 20 mil hectares. Um programa de monitoramento remoto sustenta iniciativa de Fernanda Lavarello

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