8 de outubro Dia da Comunicação Empresarial Avanços e desafios para a comunidade LGBTQIAP+ no universo da Comunicação Corporativa
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 2 O Jornal da Comunicação Corporativa é uma publicação da Mega Brasil Comunicação. Essa edição especial celebra o Dia da Comunicação Empresarial, no ano de 2023, e o tema analisado é Avanços e desafios para a comunidade LGBTQIAP+ no universo da Comunicação Corporativa. Autorizada a reprodução das matérias desde que citada a fonte. Diretores e editores: Eduardo Ribeiro e Marco Rossi • Diretora Comercial: Célia Radzvilaviez • Apoio: Bruna Valim e Clara Francisco • Projeto Gráfico, design e programação visual: Nilson Santos | Ponto & Letra. Ilustrações: AdobeStock®, Freepik®. Mega Brasil Comunicação – Avenida Professor Noé de Azevedo, 208, Cj 105, Vila Mariana, São Paulo, SP, 04117-000 | www.megabrasil.com.br. Telefones: (11) 97852-9239 e (11) 98843-0304 Nós, seres humanos, somos, talvez, a espécie mais diversa a habitar este nosso planeta azul. Embora da mesma espécie, nos distinguimos, mais do que fisicamente, pelo comportamento e crenças, pelos hábitos e determinações, pelos objetivos e compreensão do mundo e da vida. Somos, afinal, seres racionais, com capacidade de projetar em pensamento, de forma abstrata, o mundo que ambicionamos e entendemos como ideal, que nos motiva, nos impulsiona e dá sentido à existência. Por gerações fomos estimulados a nos enxergar como indivíduos, seres únicos, independentes e hegemônicos, que prosperam pelo próprio esforço, que admitem o mundo à sua volta exclusivamente segundo o seu próprio entendimento. Por gerações, fomos levados a pensar que o sucesso e a prosperidade, em todos os sentidos, são individuais e assim esquecemos que a sobrevivência, enquanto espécie, depende do todo, do esforço comum, da coletividade. Essa coletividade, ao mesmo tempo, tão igual e tão diferente. Aceitação e reconhecimento, respeito à diversidade de pensamento e costumes, igualdade e consciência de coletividade parecem ser as palavras-chaves que, aos poucos, vão remoldando nossa compreensão de mundo e revelando que por este caminho a harmonia e a prosperidade comum são plenamente possíveis. Entre os grupos sociais que por décadas sofreram com a discriminação e o preconceito, o relacionado à comunidade LGBTQIAP+ foi por muito tempo enxergado como exótico, curioso, às vezes até engraçado, mas nunca naturalmente aceito. Eram os diferentes sobre os quais se tinha conhecimento, mas que eram mantidos à distância, à margem, escondidos. E a metáfora do armário traduz muito dessa visão que a sociedade tinha, e de certo modo ainda tem, a respeito desse valoroso e importante grupo social. No ano de 2022, uma pessoa LGBTQIAP+ foi morta a cada 32 horas no Brasil. Os dados são do Dossiê Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil, coordenado pelas organizações Arte e Política LGBTI+, Associação Nacional de Travestis e Transexuais, e Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Bissexuais. Foram 273 mortes, das quais 228 assassinatos, sendo que as mulheres transexuais, travestis e homens gays foram as maiores vítimas. Os números e as ocorrências têm um nome: transfobia. EDITORIAL Diversidade e inclusão: é preciso escancarar as portas!
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 3 Eduardo Ribeiro e Marco Rossi, Editores Nesse cenário, em que parte da sociedade amadurece para a questão e se mobiliza, as empresas, em seu papel social e abrigando em torno de si uma amostra dessa sociedade tão diversa, também avançam e vão a cada dia assumindo maiores responsabilidades. Não por outra razão, vemos multiplicarem-se no universo empresarial as ações afirmativas nesse campo. Ações que vão muito além de estimular a aceitação dos diferentes; propugnam o respeito e a defesa à diversidade, dando uma contribuição valiosa para a transcendência do tema tanto interna, quanto externamente. Neste Especial do Jornal da Comunicação Corporativa, que celebra o Dia da Comunicação Empresarial no Brasil e que traz como título Avanços e Desafios para a comunidade LGBTQIAP+ no universo da Comunicação Corporativa, a Mega Brasil Comunicação reuniu exemplos dessa conduta cidadã e humana adotada por empresas que sabem de suas responsabilidades e dão sua contribuição para os avanços na direção de uma sociedade diversa e mais justa e igualitária. São exemplos inspiradores que aos poucos se enraízam no tecido social, e que, por óbvio, agregam valor às marcas na medida em que estão em sintonia com os anseios de uma sociedade que a cada dia se revela mais participativa e consciente. Prova disso está no fato de que empresas com maior diversidade de gênero têm lucratividade 25% superior, segundo último levantamento da consultoria McKinsey. Temos um longo caminho a percorrer até alcançarmos a plenitude e o amadurecimento desses ideais, mas o importante é que a jornada, embora ainda em seus primeiros passos, já começou, segue firme e irreversível. Boa leitura! samsung.com.br Imagem meramente ilustrativa.
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 4 Um longo caminho pela frente Preconceitos velados são barreiras para pessoas LGBTQIAP+
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 5 Embora os direitos da comunidade LGBTQIAP+ tenham avançado nos últimos anos, ainda há obstáculos a serem vencidos, principalmente em alguns setores, incluindo o da Comunicação Corporativa. A edição deste ano do Anuário da Comunicação Corporativa, da Mega Brasil, incluiu uma nova área de investigação na extensa pesquisa realizada junto às agências de comunicação referente à adoção de políticas de Diversidade e Inclusão que incluem ações afirmativas nas áreas do direito das mulheres, étnico-racial e de inclusão da Comunidade LGBTQIAP+. No estudo, Ações Afirmativas são definidas como medidas adotadas por órgãos públicos ou pela iniciativa privada com o objetivo de reparar desigualdades sociais e/ou étnico-raciais. Trata-se de estratégias recomendadas pela ONU – Organização das Nações Unidas para a promoção da igualdade e o combate à discriminação.
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 6 O resultado do estudo apontou para uma baixa adesão a essas diretrizes, em que pesem muitas políticas já bastante desenvolvidas nessas áreas em muitas agências, particularmente entre as maiores do mercado. Dos três quesitos elencados na Pesquisa Mega Brasil (direto das mulheres, étnico-racial e comunidade LGBTQIAP+), o relacionado à comunidade LGBTQIAP+ foi justamente o que apresentou menor índice de adesão, dando um indicativo do longo caminho ainda a ser percorrido na política de inclusão deste grupo social neste segmento de mercado. Enquanto que no quesito Direito das Mulheres, 38% das agências ouvidas Agência implementa ações afirmativas na área de inclusão da comunidade LGBTQIAP+ Ação afirmativa na área de inclusão da comunidade LGBTQIAP+ Contratação de profissionais LGBTQIAP+ / Vários de nossos colaboradores pertencem à comunidade LGBTQIAP+ / Vagas afirmativas 36,1% Projetos, campanhas e ações estruturadas de conscientização / Comitê de diversidade 29,2% Projetos para educar os funcionários, treinamentos de letramento 19,4% Buscamos criar um ambiente seguro e acolhedor para todos / Ambiente inclusivo 16,7% Política de diversidade (DE&I) 8,3% Ações isoladas / Não temos políticas claras sobre isso, não há nada estruturado de fato 6,9% Vagas afirmativas para pessoas TRANS 5,6% Atuamos com organizações com esse foco 2,8% Campanhas em mídias sociais 2,8% Plataformas de conteúdo voltado para essa área 2,8% Sem identificação da ação 1,4% Outros 8,3% Fonte: Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação 2023 / Instituto CORDA Base: 72 agências entrevistadas que indicaram ação afirmativa na área RM: resposta múltipla | Índice de multiplicidade (nº médio de respostas por entrevistado): 1,4 32,6% SIM 67,4% NÃO Fonte: Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação 2023 / Instituto CORDA Base: 221 agências entrevistadas
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 7 indicaram implementar algum tipo de ação afirmativa, no quesito Ações Étnico-raciais foram 37,6%, e no que se referiu à Comunidade LGBTQIAP+ foram 32,6% as agências engajadas de alguma forma na inclusão deste grupo. Em outra pesquisa, a pelo Infojobs, plataforma HRTech que desenvolve soluções de tecnologia para as áreas de Recursos Humanos de empresas, a realidade não foi diferente. No mercado de trabalho, por exemplo, 80% das pessoas do grupo acreditam que não possuem as mesmas oportunidades quando comparado com profissionais cisgêneros e heterossexuais, de acordo com pesquisa realizada pelo Infojobs. A grande maioria dos respondentes (93,9%) acredita que existem preconceitos velados dentro das empresas, que atuam como barreiras para o crescimento profissional de pessoas do grupo. E as empresas ainda precisam percorrer um longo caminho para reverter o cenário, já que 80,9% dos participantes afirmam que não trabalham ou já trabalharam em organizações com programas específicos para a contratação de membros da comunidade e desenvolvimento voltado para inclusão. O estudo também mostrou falta de diversidade nas lideranças, comprovado pelo posicionamento de 60,5%, que dizem não ter trabalhado sob gestão de membros da comunidade. Os processos seletivos também devem ser analisados com atenção, já que as empresas ainda possuem certa resistência para lidar com questões de identidade de gênero e/ou orientação sexual. Para 43%, os temas são tratados com pouca inclusão, enquanto para 37,7%, de maneira mediana. Apesar disso, 71,5% afirmam nunca ter sofrido preconceito no recrutamento e seleção.
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 8 Políticas de inclusão Dos profissionais LGBTQIAP+, 53,5% afirmam que já sofreram algum tipo de discriminação voltada para preconceito com identidade de gênero ou sexual no ambiente de trabalho. Destes, 41,3% dizem que a discriminação partiu de pares, seguido por 41,1% de superiores. Diante desses casos, a grande maioria (61,4%) teve receio de reportar e omitiu o caso. Como crença quase geral, 91,8% entre todos os participantes enxergam as políticas em prol da inclusão como um caminho para mudar esse cenário. Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, medidas para combater a discriminação e promover a diversidade devem ser recorrentes, e acontecer por meio de treinamentos, palestras e outras comunicações institucionais, reforçando o compromisso com a diversidade, além de um canal de comunicação ativa e segura para reportar os casos. “A pesquisa já mostrou que, para 50,6% dos profissionais, o assunto fica apenas no discurso de marketing. Portanto, é preciso garantir que o colaborador se sinta acolhido e conheça seus direitos durante todo o tempo, não apenas em junho, mês do Orgulho LGBTQIAP+. O apoio das lideranças, nesse sentido, é fundamental. Afinal, olhando de perto, podem acompanhar necessidades coletivas e individuais, além de contribuir para criação de medidas ainda mais efetivas para erradicar os preconceitos velados ou explícitos”, pontua a executiva. Na visão de 73,1% dos profissionais que participaram do estudo, para organizações construírem processos, em geral, mais inclusivos, devem reconhecer que questões de identidade de gênero e orientação sexual não determinam a capacidade profissional. No entanto, Prado reforça que o olhar deve ser ainda mais atento para empresas que querem se posicionar como diversas, com foco em garantir que os detalhes conversem com a realidade. No processo seletivo, por exemplo, a tecnologia é uma aliada para realizar seleção de candidatos sem viéses ou qualquer consideração de aspectos biológicos e sociais. “Podemos ressaltar os benefícios oferecidos. No caso, licença-maternidade, por exemplo, deve ser justa e igualitária para todos os funcionários e analisada individualmente no caso de um casal homoafetivo, sem qualquer represália ou discriminação pelo afastamento”, enfatiza a executiva. A saúde mental também deve ser acompanhada de perto, visto que a população LGBTQIAP+ é seis vezes mais propensa a cometer suicídio, segundo a revista científica americana Predicts. Conforme a CEO do Infojobs, o RH pode pensar em estratégias de voucher de plataformas que oferecem sessões de terapia ou até desenvolver um grupo de apoio para funcionários. “O que acontece nas corporações é um reflexo da sociedade. Sendo assim, podemos dizer que estabelecer políticas de inclusão efetivas e locais de apoio no ambiente corporativo é um passo adiante rumo à conquista de mais espaços para a comunidade LGBTQIAP+”, conclui. Ana Paula Prado, CEO do Infojobs: “O que acontece nas corporações é um reflexo da sociedade”.
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 9 Diversidade no ambiente corporativo está, de fato, acontecendo? É praticamente impossível encontrar alguma empresa hoje em dia que não tenha os tópicos Diversidade, Equidade e Inclusão como uma das questões primordiais a serem discutidas nas suas pautas de reuniões. Por muito tempo, esse assunto foi ignorado dentro das empresas, uma vez que não se enxergavam os motivos de se falar sobre isso, embora, ainda que de forma invisível, sempre estivessem lá. De acordo com Márcia Rocha, ativista, fundadora e coordenadora do Projeto Transempregos, maior e mais antigo projeto de empregabilidade de pessoas trans do Brasil, que estabelece parcerias com empresas para promover e auxiliar na contratação deste grupo social, “a grande maioria das empresas está discutindo o assunto, mas poucas estão realmente engajadas. Muitas, principalmente os grandes conglomerados, possuem o tema em sua pauta de gestão e políticas implementadas, mas o que se vê é muita ‘espuma’; fazem algo para ‘inglês ver’. Isso sem contar várias outras que simplesmente ignoram o assunto”.
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 10 Conhecida por ser a primeira pessoa transexual a conquistar o direito de usar seu nome social na certidão da OAB/SP – Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo, Márcia é advogada, empresária, ativista e defensora da inclusão da comunidade LGBTQIAP+ no mercado de trabalho. “Se pensarmos em termos de Brasil”, diz, “a grande maioria dessas pessoas integra grupos minoritários e excluídos do ambiente corporativo, situação muito nociva para a sociedade. Nós precisamos melhorar. Só para dar um exemplo, 56% das pessoas são negras, 52% são mulheres, e existe, ainda, a população LGBT, índios, orientais, pessoas de religiões afro-brasileiras, que não têm acesso a uma educação de qualidade e nem ao mercado de trabalho, apesar de constituírem uma população representativa. Precisamos rever esses conceitos porque o Brasil precisa de mão de obra qualificada e diversa”, diz. Para a advogada, o assunto Diversidade, Equidade e Inclusão pode até estar sendo bastante discutido, mas ainda não é possível afirmar que isso torna o mercado, principalmente o da Comunicação, um exemplo nessa direção. A proporção continua desigual, e é preciso avançar.” Márcia acentua a falta de diversidade nesse e em inúmeros outros mercados e segmentos. “Entendo que estamos em um momento de aprendizado e mesmo continuando a enfrentar tabus não há como negar avanços nas discussões e nas ações e políticas implementadas.” Segundo seu ponto de vista, o debate e as ações precisam avançar à luz da racionalidade. E entre os avanços que já são uma realidade, ela cita as propagandas e o próprio jornalismo, que têm aberto espaços mais diversos, embora ainda em percentuais muito aquém do universo da população de negros, mulheres, pessoas LGBT. Discurso e prática são importantes e precisam ser coerentes e consistentes, passando longe dos chamados modismos. Só dessa maneira as marcas serão reconhecidas e respeitadas pela sociedade. É por isso que a advogada insiste em enfatizar que “as empresas precisam levar o tema a sério, entender as questões que o envolvem e partir para a efetivação de ações afirmativas, abrindo oportunidades de trabalho, contratando, tendo posturas inclusivas e se engajando e se comprometendo com a solução”. O caminho é longo e há muito o que fazer para a naturalização dos grupos minoritários ou minorizados, mas Márcia entende que o avanço é visível. Ainda há muito o que se fazer, um longo caminho a percorrer, na visão de Márcia, mas, segundo entende, “o importante é que esses primeiros passos, embora tímidos, são uma realidade e empurram as organizações na direção da construção de uma sociedade mais diversa, inclusiva e igualitária. Márcia Rocha é bacharel em Direito pela PUC-SP desde 1989. Desde a infância já se identificava com o gênero feminino, mas foi somente aos 45 anos que decidiu iniciar seu processo de transição. Atualmente, ela faz parte do Comitê Márcia Rocha, ativista, fundadora e coordenadora do Projeto Transempregos
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 11 de Diversidade da OAB/SP. Em 2021, foi eleita para o Conselho Seccional da OAB/SP. Evolução em dados O Projeto Transempregos foi criado em 2013 e busca solucionar o grande problema de acesso à educação e ao emprego pela população Transgênera, Iniciativa da executiva Maite Schneider (Grupo Esperança), da cartunista Laerte Coutinho, da advogada Márcia Rocha e da psicanalista Letícia Lanzo, o projeto promove cursos e atividades, divulga vagas, orienta na estruturação de currículos da população LGBT e busca estabelecer parcerias com empresas na abertura de vagas de trabalho para este grupo social. Em seu relatório 2022, o Projeto apontou crescimento em vários quesitos em relação ao ano anterior, o que é um indicativo do amadurecimento e sensibilização do mercado para este tema. Em relação ao número de usuáries, por exemplo, houve um aumento de 8% em relação a 2021, chegando a 23.251 pessoas. Também no aspecto de engajamento de empresas ao Projeto Transemprego, o aumento foi ainda mais expressivo – 53% – e o período fechou com 2.202 empresas parceiras. Houve, ainda, mais de 4 mil oportunidades postadas no site do Projeto e 1.113 profissionais foram empregades. Do universo de pessoas inscritas no Projeto, 38,11% possuem formação superior (graduação, mestrado ou doutorado). A área de tecnologia foi o segmento que mais empregou pessoas LGBT em 2022, representando 21,2% do total de contratações, segundo dados do relatório. Entre os estados que mais contrataram pessoas LGBT, São Paulo segue na liderança, com 61,8%, seguido do Rio de Janeiro com 8%, no entanto, a contratação para trabalho remoto foi de 17%, revelando que essa modalidade de relação trabalhista, que ganhou força no período da pandemia no novo Coronavírus, parece ter se consolidado. A Intel® incentiva todas as empresas a trabalharem para tornar diversidade uma prioridade global. Para nós é preciso criar uma cultura de inclusão em paralelo com a diversidade, um não funciona sem o outro e, na Intel, inclusão é levada muito a sério. Womanizer Toys Freepik Giano Currie Kamaji Ogino
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 14 Engajar e ouvir e depois agir Em mais de 20 anos de carreira dedicados à comunicação corporativa, aprendi que não existe nada mais importante do que ouvir antes de agir e comunicar. Em um universo de governança multistakeholder, cada vez mais complexo e cheio de microinfluências, o executivo de comunicação corporativa vê seu escopo e a tomada de decisão cada vez mais estratégicos. Afinal, somos os defensores da marca institucional e da narrativa do negócio. Mas é importante lembrar que não existe narrativa feita somente pelos times de comunicação, por isso engajamento e governança têm que ser estendidos a todas as áreas de uma corporação, bem como a voz de seus stakeholders. O agronegócio, por exemplo, o setor que melhor representa a potência do Brasil como negócio, já entende a importância de representatividade e inclusão LGBTQIA+ - há que se ter sensibilidade e estratégia por trás de uma narPor André Degasperi, Head de Comunicação Corporativa para ADM na América Latina
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 15 rativa de sucesso. Empresas e organizações do agronegócio que promovem a diversidade e a inclusão LGBTQIA+ demonstram responsabilidade social e preocupação com valores fundamentais, o que pode contribuir para a reputação da marca aos olhos de consumidores e investidores. A orientação sexual e a identidade de gênero não têm relação com a competência ou habilidades profissionais. Negar oportunidades a pessoas LGBTQIA+ significa desperdiçar talentos valiosos que poderiam contribuir significativamente para o sucesso do setor agropecuário. O campo é um lugar com suas especificidades, mas sua diversidade é latente e também requer seu espaço na jornada de inclusão que vivemos nos dias atuais. A sucessão vigente de negócios agrícolas e a influência de indústrias globais no País traz à tona uma série de inovações neste setor, como o uso de novas tecnologias e a necessidade de práticas sustentáveis e da representatividade de gênero presente em nossa sociedade contemporânea. Mas qual é o papel do comunicador neste cenário? Ouvir, escutar e observar um pouco mais. Sem isso, nenhuma estratégia de comunicação será vencedora nem trará a representatividade que o campo tanto merece e, também, precisa. André Degasperi Siga a Gerdau nas redes sociais: É com muito orgulho que a Gerdau chega ao Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, levando um aço infinitamente reciclável e de baixa pegada de carbono como solução para modernização do Autódromo de Interlagos. Em parceria com a etapa brasileira da principal categoria do automobilismo mundial, a maior empresa brasileira produtora de aço une tecnologia e sustentabilidade, colocando o Brasil na pole position. TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE NA POLE POSITION.
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 16 Avanços e desafios na inclusão de pessoas LGBTQIAP+ A luta pela diversidade, equidade e inclusão da comunidade LGBTQIAP+ tem tido avanços significativos nos últimos anos. Tenho observado com alívio que, hoje, por exemplo, grande parte das companhias – e a sociedade - já entendem como obrigação garantir um ambiente seguro para que todos tenham o direito básico de ser quem são. Porém, mesmo com essa progressão, o Brasil é o país que mais mata a comunidade LGBTQIAP+ do mundo. Portanto, é inegável que ainda há profundos desafios pela frente, mas, de todo modo, não podemos deixar de celebrar os avanços já conquistados até aqui. Muitas empresas têm reconhecido a importância de criar ambientes inclusivos e acolhedores para seus colaboradores. A implementação de políticas de não discriminação, a oferta de benefícios que abrangem parceiros do mesmo sexo e a promoção de espaços seguros para rodas de conversa são algumas iniciativas que têm sido adotadas em muitas organizações, como na Bayer. Aqui, desde 2015, nós temos um grupo de afinidade chamado BLEND – no qual sou um dos líderes – e que tem o objetivo de dar visibilidade para temáticas LGBTQIAP+. Outra ação significativa é que realizamos parcerias com ONGs voltadas para pessoas LGBTPor Titus Martonie, Gerente Nacional de Treinamento da Divisão Farmacêutica da Bayer
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 17 www.oec-eng.com DIVERSIDADE TEM TUDO A VER COM ENGENHARIA São os diferentes materiais e estruturas, combinados ao conhecimento, crenças e variadas habilidades das pessoas, que fazem uma obra acontecer. A OEC acredita na força da diversidade e trabalha continuamente por um ambiente cada vez mais inclusivo, justo e acolhedor, visando proporcionar oportunidades adequadas para todos, em sintonia com o dinamismo e pluralidade dos locais onde atuamos. A NOSSA MAIOR OBRA É A REALIZAÇÃO DAS PESSOAS. QIAP+ em situação de vulnerabilidade social, com foco em capacitá-las para entrevistas de emprego. A ideia é realizar um trabalho de empoderamento, já que muitas pessoas não se sentem aptas ou têm receio de sofrer discriminação. Pensando nisso, os processos seletivos são formatados para serem inclusivos para todos, e já tivemos programas exclusivos para pessoas transgêneros. Sabemos que a batalha da comunidade LGBTQIAP+ por direitos iguais ainda está longe de ser vencida. A violência, o preconceito e a falta de representatividade ainda são uma realidade. Mas, para virar o jogo e promover transformações, o engajamento das empresas será fundamental. Somente com o esforço conjunto de todos será possível alcançar uma realidade em que a diversidade seja de fato promovida, protegida e valorizada. Titus Martonie
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 18 Quando falamos de inclusão LGBTQIAP+ nas empresas, é importante olharmos, também, para a alta liderança. Segundo a pesquisa O Cenário Brasileiro LGBTI+, realizada pela consultoria Mais Diversidade, 54% dos profissionais da comunidade acreditam que a representatividade entre executivos é um dos itens mais importantes no mercado de trabalho. Por isso, ser um homem gay ocupando um cargo de liderança na Dow é uma enorme responsabilidade. Represento uma população que batalha para garantir seus direitos perante uma sociedade ainda preconceituosa e intolerante. O primeiro passo é falar sobre o assunto: quando líderes expressam suas individualidades, abrem caminho para que outras pessoas façam o mesmo. Assim, além de mostrarmos que profissionais LGBTI+ têm as mesmas oportunidades, também desfrutamos da originalidade, espontaneidade e experiência de cada um para agregar valor ao negócio. As pautas ESG vem sendo o foco do meu trabalho. Meu objetivo é direcionar a Dow para construir um Por Javier Constante, Presidente, Dow Brasil e América Latina Nossa luta pela representatividade LGBTQIAP+ na liderança das empresas
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 19 ambiente de trabalho ainda mais transparente, autêntico e seguro para o time, avançando para uma sociedade cada vez mais equitativa. No primeiro semestre deste ano, tive a honra de ser convidado pela Out & Equal para integrar seu Conselho Diretor Global. A instituição se dedica exclusivamente à equidade LGBTI+ no local de trabalho, articulando com executivos, profissionais de RH e líderes de grupos de afinidade de diversas organizações para fortalecer seus papéis como agentes internos de mudança, ajudando-os a incorporar as melhores práticas de diversidade e inclusão. Me junto a essa equipe na missão de criar ambientes cada vez inclusivos e acolhedores em todo o mundo. É um privilégio estar ao lado de grandes nomes, contando com recursos variados para multiplicar espaços que celebram o crescimento de todas as pessoas. Vamos despertar mais que o orgulho de pertencer, o orgulho de SER. Javier Constante
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 20 É evidente que hoje, em um mundo em que ainda existe um comportamento inapropriado institucionalmente e onde vieses inconscientes e práticas discriminatórias persistem. Práticas para a inclusão da comunidade LGBTQIAPN+ no ambiente de trabalho são fundamentais. A educação desempenha um papel crucial na sensibilização das pessoas para esses direitos, criando ambientes inclusivos. A diversidade é urgente e vital nas organizações, promovendo oportunidades com equidade para todas as classes sociais, gêneros, raças e orientações afetivo-sexuais, entre outras questões que atravessam grupos minorizados. Políticas de diversidade e inclusão orientam contratações, melhoram a produtividade e diminuem o turnover. Globalmente há muitas empresas que já implementam ações para proteger os direitos de pessoas LGBTQIAPN+ no trabalho. Apensar disso, muitos ainda enfrentam desafios ao expressar abertamente suas orientações afetivo- -sexuais no contexto profissional. A Intel Brasil é signatária do Fórum de Direium compromisso necessário Para além dos vieses: Por Carol Prado, Head de Comunicação da Intel
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 21 Carol Prado tos e Empresas LGBTIQIAPN+ desde 2019 e participa ativamente para promover direitos LGBTQIAPN+ dentro e fora da companhia, com ações como o PrograMaria e o TransEmpregos, que buscam capacitar melhor pessoas trans e fomentar maior diversidade no mercado de trabalho. A inclusão exige ação, com políticas internas, treinamentos e espaços neutros em gênero. A sociedade está em constante evolução, e a demanda por inclusão continuará crescendo. Diversidade e inclusão nas empresas são um compromisso necessário, e a Intel incentiva todas as empresas a tornarem a diversidade uma prioridade global, avaliando cuidadosamente seus fornecedores e parceiros para garantir que estejam alinhados com esses valores. Essa abordagem reflete o compromisso da Intel em promover a diversidade e inclusão em todas as etapas da atividade empresarial, reforçando a importância e necessidade de estender esses princípios a todos os aspectos da cadeia de valor corporativa.
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 22 Por Mariana Scalzo, Diretora de Comunicação Corporativa da Divisão Brasil da Arcos Dorados, empresa que opera a rede McDonald’s em 20 países da América Latina e Caribe A comunicação estratégica é parte fundamental para o sucesso de toda empresa. Como líder da área de comunicação corporativa, reconheço o grande desafio de sermos, além de tudo, um dos principais agentes de transformação e propagação do propósito da companhia, já que ele precisa estar traduzido em iniciativas concretas e fazer parte do dia a dia das pessoas, estabelecendo uma cultura que respeita e valoriza as individualidades. A comunicação como aliada na inclusão da Comunidade LGBTI+ no ambiente de trabalho
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 23 É inspirador testemunhar os avanços que ocorrem não só no universo da comunicação, mas em toda a sociedade em relação à diversidade, mesmo sabendo que ainda há uma longa jornada com questões estruturais que precisam ser superadas para que se crie um mercado de trabalho com oportunidades reais para todas as pessoas, considerando o ponto de partida de cada uma delas. Um dos avanços mais notáveis é o aumento de empresas comprometidas com políticas e movimentos em prol da inclusão e do respeito à diversidade sexual, por exemplo. Além de proteger os direitos de pessoas LGBTI+, essas iniciativas determinam que a diversidade continue ou passe a ser prioridade no negócio e por parte das lideranças. Há também um crescimento dos grupos de afinidade e ampliação dos benefícios oferecidos para apoiá-los, o que fortalece o senso de comunidade, ao mesmo tempo que estabelece uma vertente de conscientização contínua. E aqui é uma das frentes na qual a comunicação corporativa pode atuar ativamente, através do desenvolvimento de estratégias que estimulem o letramento, facilitem o acesso à informação, desmitifiquem preconceitos e que deem visibilidade às histórias das pessoas de forma respeitosa, consentida e segura. No caso da Arcos Dorados, em que o quadro de colaboradores reflete a diversidade do Brasil, temos o compromisso de oferecer um ambiente de trabalho acolhedor e inclusivo, e essa é a melhor forma de nos desenvolvermos como companhia. Esse compromisso está diretamente refletido na Cooltura de Serviço, filosofia que incentiva nossas pessoas a serem quem realmente são, alcançando seu máximo potencial sem anular suas características, preferências, gostos, formas de expressão e personalidade e sem serem desvalorizadas por elas. Por fim, a comunicação eficaz desempenha um papel vital na construção desse mercado de trabalho mais justo. Ainda há muito a ser feito, mas ao unir vozes e esforços podemos ter uma sociedade onde todas as pessoas, acima de tudo, se sintam respeitadas. Mariana Scalzo A MRV&CO é uma plataforma habitacional completa. Juntas, a MRV, Urba, Luggo, Sensia e Resia co-criam soluções de moradia para as mais diversas necessidades e fases da vida. MRV&CO. O melhor jeito de prever o futuro é construir o futuro. Anuncio_MegaBrasil_MRVCO_2023.pdf 1 25/09/2023 18:01:50
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 24 Respeito transforma: a construção de ambientes seguros e acolhedores
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 25 Por Ludmila Lavigne, Diretora de Pessoas & Planejamento da OEC A busca por uma sociedade mais inclusiva se tornou uma pauta fundamental na última década. Com a evolução da compreensão sobre a importância da diversidade em ambientes inclusivos, e seus benefícios, vimos o assunto ganhar espaço no mundo corporativo. Muitas empresas, assim como a OEC - Engenharia e Construção, passaram a entender que a pluralidade de olhares e capacidades, potencializa a qualidade do trabalho, o bem-estar das equipes, a retenção de talentos, a solução de problemas, a imagem organizacional, entre outros, o que impacta também nos resultados financeiros, como já demonstrado pelos principais estudos especializados.
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 26 No entanto, para alcançar esses efeitos, alguns mercados exigem uma atenção maior, como o setor de engenharia e construção. E, neste contexto em que as barreiras para inclusão têm sido uma preocupação persistente, a OEC se posiciona como voz de mudança e progresso. Reconhecendo a relevância desta transformação, a empresa lançou o Projeto Respeito Transforma, uma iniciativa que busca combater o assédio e a discriminação, promovendo um ambiente de trabalho seguro e inclusivo para todas as pessoas, independentemente de gênero, orientação sexual, identidade de gênero, raça, cor da pele, conformação física etc. A prevenção às atitudes de assédio e discriminação é a principal temática abordada pelo programa, e isso se reflete em ações concretas que visam criar um ambiente de trabalho seguro e acolhedor. A empresa fortaleceu seu canal de denúncia, proporcionando apoio essencial para vítimas de assédio e discriminação e atuando de forma assertiva com os agressores identificados. Além disso, por meio de conferências, cursos para todos os níveis organizacionais e um portal interno com conteúdo rico e abrangente, o programa oferece oportunidades para aprofundar o conhecimento sobre questões como vieses inconscientes, preconceito, assédio e discriminação. O Projeto Respeito Transforma demonstra que o compromisso da OEC com a promoção de um ambiente de trabalho equitativo e respeitoso em um mercado majoritariamente formado por homens brancos, cisgêneros e heterossexuais precisar contar com uma boa estratégia de comunicação e ir além. Por meio da conscientização, prevenção e ações para o engajamento coletivo, a OEC está forjando um futuro organizacional mais inclusivo e transformador para todos os seus integrantes, e almejando chamar a atenção do setor. Ludmila Lavigne Na Arcos Dorados, diversidade e inclusão são ingredientes essenciais para gerar impacto positivo na sociedade. Aqui valorizamos e acolhemos todas as pessoas como elas realmente são, em um ambiente de trabalho seguro e respeitoso. Essa é a nossa Receita do Futuro! Por trás de um futuro melhor tem uma receita toda nossa. www.receitadofuturo.com.br • Rede Orgulho Arcos criada em 2021 com o objetivo de avançar nas temáticas de Diversidade Sexual • Empresa signatária do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ • Mais de 8.700 colaboradores se declaram LGBTI+ • Mais de 160 líderes se declaram LGBTI+ • Cerca de 850 colaboradores da companhia são pessoas trans *Dados referentes à operação Brasil da Arcos Dorados
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 27 Ir além é ter as pessoas como a nossa prioridade. Para a Bayer, a aliança entre tecnologia, sociedade e diversidade, equidade e inclusão é a forma correta de fazer negócio: colocando as pessoas no centro e a ciência a serviço de uma vida melhor. Melhor para você, melhor para todos nós. Se é Bayer, é bom.
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 28 Por Raphael Telles Monteiro, Analista Senior, Future Generation Lab da Samsung Pluralidade de vozes é o que cria conexões reais com a GeraçãoZ
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 29 A pluralidade é hoje, sem dúvidas, o ponto de partida e pauta central da comunicação. Nesse sentido a Geração Z é uma grande protagonista, uma vez que é impossível colocar seus membros, como eu, em uma só caixinha. Claro, toda geração traz suas diferentes comunidades, sua cultura e contra-cultura, mas nunca uma geração foi tão diversa. Nascemos digitais, o que expande nossas possibilidades de escolhas, estilos de vida, formas de expressão e de consumo. Mas não é apenas ter um conteúdo para cada nicho, e sim ter um olhar daquele ponto de vista, experiência e perspectiva, o famoso lugar de fala. Queremos ser ouvidos! Antes mesmo da minha graduação em Jornalismo, eu já era um comunicador. Fui Youtuber de tecnologia criando resenhas de smartphones e tablets. Tecnologia sempre foi uma paixão minha, e ter uma voz sempre foi essencial. Há dois anos, consegui estender isso diretamente no meu papel aqui na Samsung, junto ao Future Gen Lab, uma área criada globalmente com pessoas da Geração Z para desenvolver projetos para a Geração Z, assim legitimando as ações de comunicação com foco nesse público. Temos também, na América Latina o “Gen Z Force”, que conta com mais de 20 jovens colaboradores, localizados em sete diferentes países. Além da diversidade geográfica, que já nos dá uma visão muito rica sobre nossas diferenças e proximidades, cada um de nós tem suas particularidades levadas em consideração para trazer diferentes pontos de vista na hora da tomada de decisão. Gostos, hábitos, hobbies e as demais particularidades são valorizadas na companhia. Além do nosso conhecimento e experiências próprias, os insights descobertos pelo time são testados por pesquisas regionais criadas pela área de Marketing focada em Inteligência de Mercado. Pensando que o Lab é essa área que percorre diversos outros âmbitos da Samsung para colaborar em um trabalho mais consultivo, grande parte do nosso olhar é também entender outras gerações, o que temos em comum, de diferente, como podemos nos comunicar melhor e construir projetos mais relevantes juntos. Afinal, mais do que gerações, é importante percebemos também o momento de vida dos consumidores Com o objetivo de nos aproximarmos dos nossos consumidores e também ter suas vozes ouvidas pela marca, criamos a campanha #DáUmShare, que convidou os consumidores por meio do Samsung Members em toda região, para enviar fotos e vídeos do que significava o extraordinário para eles. O resultado foram 4 vídeos criados com os temas mais compartilhados por nossos fãs, com ótimos resultados. Essa co-criação contou com mais de 9.7 mil envios de conteúdo, e mais de 17 milhões de visualizações nas redes sociais da Samsung durante a campanha. Recentemente o Future Gen Lab completou dois anos, e tenho orgulho de estar no time desde a sua concepção na região. Temos muito para comemorar, e também um caminho pela frente. Eu como membro da comunidade LGBTQIAP+ tenho muito orgulho de fazer parte de um projeto tão importante não só para a Samsung, mas para o mercado de comunicação em geral. O Raphael de 15 anos, que ama tecnologia e comunicação continua aqui, pois autenticidade gera conexão, e conexão é o que retém e atrai novos fãs para nossa marca. Raphael Telles Monteiro
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