DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 8 A GM está levando para Equador e Colômbia programa voltado a refugiados, o mesmo que aqui no Brasil, desde 2017, contabilizou mais de 80 pessoas contratadas em sua fábrica de São Caetano do Sul (SP). A empresa traçou em 2020 objetivo ambicioso de ser a empresa mais inclusiva do mundo e vem pavimentando o percurso em diversas etapas. Os grupos de afinidades – com recortes de gênero, étnico-racional, PCDs e orientação sexual – fazem parte da estratégia, patrocinados por membros do comitê executivo. O grupo de mulheres nasceu há mais de 15 anos. No ar desde 2014, o programa Woman in Action tem objetivo de incluir 40% na liderança da companhia até 2030 e, de lá para cá, todo processo seletivo para mensalistas e líderes inclui 50% de mulheres e homens e painel de avaliação também diverso. Desde então, 56,6% das novas contratações são mulheres – em 2013, a CEO global Mary Barra tornou-se a primeira mulher a comandar um grupo automotivo no mundo. Externamente, campanhas colocam mulheres como protagonistas, como a criada para a caminhonete Tracker no ano passado. O número de mulheres na empresa cresce 2% ao ano na regional América do Sul, diz Adriana Quintas, líder de diversidade da GM América do Sul. Para PCDs, além do grupo GM Able, curso online de Libras está disponível para todos os empregados e a acessibilidade das unidades fabris está sendo mapeada. No recorte étnico-racial, a GM foi a primeira no segmento a criar programa de trainee exclusivo para pessoas negras, com apoio do Instituto Gueto, tirando barreiras como faculdades de primeira linha ou inglês fluente, oferecendo cursos para os que precisam. Programas de trainee e para exportação O trabalho remoto rendeu funcionários em diferentes regiões. Painéis virtuais com personalidades como Djamila Ribeiro e Silvio Almeida abordam o tema para todos os empregados. Além do cotidiano, os grupos de afinidades têm altas temporadas, como o mês internacional da mulher ou do orgulho LGBTQIA+ em junho, quando todas as unidades na América do Sul são iluminadas nas cores do arco-íris. Neste campo, além de apresentações com especialistas, como Daniela Torres, mulher trans da KPMG, a iniciativa GM Impulsiona do Instituto General Motors, presidido por Adriana, criou programa de capacitação e monitoria para microempreendedores trans. “Hoje discutimos assuntos que outrora não eram temas na sociedade. Hoje vemos pessoas fazendo transição capilar ou de gênero, antes isso não existia”, ressalta. “Somos agentes transformadores, os temas entram no almoço da família.” Na Sodexo, as iniciativas “exportadas” incluem o Mobi Game, de enfrentamento à violência contra a mulher; contratação de colaboradores refugiados vindos do Congo, Angola, Síria, Paquistão, Haiti e Venezuela, entre outros, com manuais de apoio para colaboradores e gestores; e inclusão para trabalhadores PCDs, estimulada pela legislação e com reforço como oferta de curso de Libras. Segundo a gerente de diversidade, equidade e inclusão da Sodexo, Lilian Rauld, a empresa inseriu D&I como um de seus nove compromissos da estratégia global Better Tomorrow 2025, com preAdriana Quintas
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