DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 35 são sempre positivos. Este ano (2022), o Ecos do Meio entrevistou pessoas que representam o poder da diversidade – Celso Athayde (expo-favela), Andressa Ferri (coletivo feminino), Djuena Tikuna (cantora e jornalista Indígena), Julia Del Bello (estudante da ESPM), Sérgio Lopes (produtor e ativista), Natália Mônaco (IOK), Vitor Tavares (presidente da Bienal do Livro) – e todos refletiram em suas falas o quanto a união e o conhecimento sobre si e o outro, o diferente, encurtam processos, evitam conflitos e geram discussões salutares. Nosso maior problema, como se vê, está, ainda, interligado ao nosso processo educacional, pois o racismo estrutural é uma evidência. Há alguns anos produzi um evento importante, para falar sobre a comunicação na era da informática e reuni, durante todo um dia, especialistas no tema. Em um determinado momento ao cumprimentar o diretor de uma grande entidade, ele pensou alto e, provavelmente, deixou escapar: “Pensei que você fosse loira”. Não rebati, pois havia muito evento pela frente e ele teria tempo para refletir e mudar a direção. Aliás, essa era a intenção subliminar do evento. No dia seguinte, aquele mesmo diretor manifestou-se em suas redes e no jornal interno da empresa sobre o seu orgulho de estar naquele evento, trocar tanta informação, conhecer pessoas especiais e de ser parceiro daquela empresa. Creio que deu certo, mas tenho consciência de todo o processo.
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