DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 32 Entretanto, vivendo em uma sociedade onde o poder econômico e político ditam as regras de conduta socioeconômica, a sustentabilidade ‘aparece’ no momento crucial da ‘existência’ do planeta e de sua capacidade de regeneração, onde a biodiversidade, ou diversidade biológica, definida como ‘a variabilidade entre os seres vivos de todas as origens, a terrestre, a marinha e outros ecossistemas’, fortifica esse cenário da diversidade analisada pelo aspecto da degradação ambiental e humana. O nosso grande Brasil, com sua vasta pluralidade cultural, religiosa e étnica, poderia ser um exemplo de diversidade em seu amplo aspecto. Porém, ainda estamos longe da união da fala com a prática, quando o assunto é diversidade, inclusão e respeito. Retomando uma fala anterior, ainda temos muito o que entender, aprender e aplicar, pois as agendas de sustentabilidade, ODS e ESG estão, sem dúvida, revolucionando a estética cultural estabelecida, mas, na prática, e, em nível empresarial, percebemos que são movimentos que necessitam de maior aporte e entendimento sobre as questões apresentadas e, portanto, de ações, incluindo políticas públicas, que promovam mudanças no comportamento dos colaboradores e stakeholders e, como consequência, na sociedade. Tivemos avanços, mas o nosso processo cultural escravocrata e de dominador e dominado implantado no País desde a sua descoberta, aleijou as atitudes grupais de desenvolvimento sobre a riqueza da nossa diversidade. Para termos uma ideia hoje, sobre a perpetuação dessa ‘cultura dominante’ e as dificuldades de mudanças, que reforçam o racismo estrutural, basta observarmos, no plano educacional, a pluralização do estudo de uma ‘verdadeira história do brasil’, que ainda é tema de debate da lei para cumprimento de sua ação.
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