Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 26 Grece, a semente que germinou e desabrochou na Aberje Edu e Marco conheceram-se num período em que co- meçava a despontar no segmento da Comunicação Cor- porativa. Naquele período, surgia o Grupo de Estudos da Comunicação Empresarial – GRECE, uma iniciativa informal, reunindo profissionais do setor, que buscava promover um intercâmbio profissional e debater temas que não atraiam a atenção da Aberje de então. De lá nasceu a vitoriosa can- didatura de oposição de Amauri Beleza Marchesi à Aberje, que marcaria o processo de transformação levando-a a ser o que é hoje. Mesma Aberje, aliás, q ue três anos depois enfrentaria n ova oposição, mas com ex-alia- d os. Descontentes com os rumos d os acontecimentos, um grupo d ecidiu se movimentar para dis- p utar as eleições, indicando Mar- c o Rossi para concorrer contra a r eeleição de Marchesi, iniciativa q ue, embora não lograsse êxito, r egistrou um feito, conquistando c erca de 30% dos votos. Um pouco depois, Eduardo Ri- beiro, já na gestão de Antonio Alberto Prado , conduziu por quase um ano a área de cursos da entidade, contribuindo para sua consolidação e evolução. No Sindicato dos Jornalistas, uma nova faceta Nesse ínterim, ambos puderam dar uma outra contri- buição valiosa na Comissão dos Jornalistas em Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que, à época, cuidava de organizar a presença dos jornalistas nas assessorias de imprensa e de idealizar o Manual de Asses- soria de Imprensa que de certo modo representaria a pedra fundamental de organização da atividade. Ali ambos pude- ram ser coadjuvantes da assinatura simbólica do histórico pacto entre os relações públicas, representados por Vera Giangrande , e os jornalistas, por Audálio Dantas , quando d o lançamento oficial do Manual, em 1 987, em pleno plenário do Congres- s o Nacional, em Brasília. Também merece destaque o tra- b alho precursor da Puente Projetos d e Comunicação no Sindicato dos Jo rnalistas de São Paulo, legando ao m ercado, entre os anos de 1995 a 2 000, obras editoriais como o Guia B rasileiro de Comunicação Empre- s arial & Assessorias de Imprensa, os li vros-guias Fontes de Informação e Colunistas Brasileiros, o catálogo C ursos para Jornalistas no Exterior e o guia Imprensa Automotiva (este e m parceria com a Anfavea, que re- úne os fabricantes de automóveis). Participaram ativamente desses projetos, ao lado de Edu Ribeiro, Cecília Queiroz e Paulo Vieira Lima , que viriam, na sequência, a se associarem à M&A Editora (da qual EduRibeiro já era sócio), constituindo a Mega Brasil Comunicação, ao lado de Marco Rossi e Célia Radzvilaviez . O resgate temporário do Prêmio Opinião Pública No campo das relações públicas, outra iniciativa im- portante da Mega Brasil foi sua atuação para o resgate do Prêmio Opinião Pública (POP), que havia sido interrompido e que, graças à mobilização conquistada, voltou a brilhar durante três anos, aí já nos Anos 2000. O pedido de apoio veio do então presidente do Conselho Regional de Relações Públicas São Paulo e Paraná – Conrerp 2ª Região, Roberto Constante e de sua vice, Elaine Lina de Oliveira . Hoje, infe- lizmente, o prêmio voltou a hibernar. Nasce o Congresso Mega Brasil e, nele, a Abracom Uma das mais relevantes contribuições da Mega para a atividade profissional foi o revival do Congresso Brasileiro da Comunicação Empresarial, em 1995, em parceria com a Comtexto Comunicação e Pesquisa, dirigida pelo professor Wilson Bueno , que o havia descontinuado alguns anos an- tes. Realizado neste formato durante três anos, o evento ga- nharia vida própria na Mega após o fim da parceria, passan - do a ser denominado de Congresso Brasileiro de Jornalismo Empresarial, Assessoria de Imprensa e Relações Públicas . Hoje, já em sua 24ª edição, responde pelo nome de Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corpora - tivas , uma releitura feita em 2017 em parceria com Daniel Schnaider , em um momento em que a transversalidade da Comunicação, enquanto conceito, ganhava relevância no ambiente corporativo. Nele, numa das edições no começo do milênio, conforme relembrou a própria Gisele Lorenzetti , nestas páginas, nas- ceu o embrião da Abracom, sendo que o sócio Eduardo Ri- beiro, um dos articuladores do movimento, integrou por duas gestões a diretoria da entidade, como seu secretário geral. “Sem dinheiro”, lembra Edu Ribeiro, “fazíamos uma vaquinha entre os empresários que estavam naquele começo para pagar as contas e os investimen- tos necessários para a entidade decolar. Agora, às vésperas de seu 20º aniversário, está conso- lidada e mostra-se cada vez mais essencial para a organização de um se- tor que tem crescido a olhos vistos”.
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