Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial
DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 23 B oa parte da evolução da atividade da Comunicação Em- presarial tem as digitais das suas duas entidades ma- ter, Aberje e Abracom. Se a Aberje é uma antes e depois de Miguel Jorge e antes e depois de Ruy Altenfelder, impossível não dizer o mesmo em relação a Paulo Nassar , que aceitou o convite de Alten- felder para ser o diretor da Aberje em suas gestões, e nunca mais deixou a entidade, que continua a liderar commaestria, agora ao lado do diretor geral Hamilton dos Santos. Sempre na vanguarda, sem se furtar a colocar na agenda dos profissionais e das empresas temas polêmicos e com - plexos, como mestiçagem, comunicação não violenta, entre outras, a entidade transformou o mundo da comunicação empresarial por meio de alguma inspiração e muita trans- piração. Para Paulo Nassar, hoje é pacífico o entendimento da heterogeneidade na comunidade de empresas, instituições e organizações, com consolidação da indústria da comuni- cação e dos relacionamentos inserida em dimensão global – principalmente depois do movimento de aquisição e con- solidação das agências brasileiras no século 21, com desapa- recimento e enfraquecimento de muitas delas. Mas a par do desenvolvimento da atividade, ele registra a distopia resultante do surgimento de uma indústria para- lela, que atua na produção de fake news e suas variáveis, ma- nipulação de notícias, destruição de imagens e reputação e promoção de personas em perspectiva virtual. “Vemos algo industrial que vai contra a ideia que temos de comunicação, que é a de estabelecer pontes entre os diversos e procurar consensos civilizados“, observa. Ele acredita que profissionais da comunicação não po - dem se furtar a questões do nosso tempo, como as relacio- nadas com democracia, inclusão de pessoas em abrangência global que ainda estão fora dos grandes benefícios da ciência e da tecnologia, inclusão de seres humanos diversos e ques- tões centenárias relacionadas a meio ambiente, sociedade e governança (ESG), já que as organizações destinam produtos para todo esse público. Além de guardiões dos elementos como identidade, imagem, reputação e projeção, o comuni- cador também deve incluir em seu horizonte a perenidade das organizações nos médio e longo prazos a partir do pre- Sem elas, não haveria luz na Comunicação Empresarial Paulo Nassar
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