DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 10 A comunicação corporativa no mundo contemporâneo depara-se com um desafio de equilíbrio de extremos. De um lado da balança, temos a importância de colocar um olhar cuidadoso sobre todos os temas, um processo de reflexão constante que nos guiará para as me - lhores tomadas de decisão, para o tom correto e as soluções acertadas. Do outro lado, há a pressão da agilidade, que exige a velocidade máxima para acompanhamento da fluidez atual. Evidentemente, promover esse equilíbrio não é tarefa das mais fáceis. Requer profissionais capacitados, que aliem bagagem com flexibilidade. Tudo isso amparado em uma grande compreensão do público e capacidade de empatia. No mundo da instantaneidade, o risco é a superficialidade tomar conta. Relações duradoras com os stakeholderse uma reputação sólida requerem profundidade, apostar nas perguntas e reflexões certas e desenvolvimento da construção compartilhada, seja de objetivos e de resultados, seja de símbolos e significados. Relações duradoras requerem profundidade Othon de Villefort Maia, Gerente Sênior de Comunicação e Relações Institucionais da AngloGold Ashanti Anualmente, o Jornal da Comunicação Corporativa, da Mega Brasil, apresenta uma das mais completas investigações sobre cenários dessa cada vez mais virtuosa e impactante cadeia de negócios. Nessa quadra difícil de nossa história, dado o contexto político desolador que castiga todos os cidadãos brasileiros e, em particular, aqueles em situação de maior vulnerabilidade, o profissional de comunicação corporativa deve assumir uma postura crítica cidadã e expor os desmandos e o desmonte das políticas sociais e ambientais promovidas pelo atual governo. A parte mais progressista e responsável da elite empresarial brasileira já acordou para o fato de que a agenda deste governo está a serviço de uma visão de país anacrônica e moralmente retrógrada. O momento pede uma comunicação corajosa e combativa. O momento pede uma comunicação corajosa e combativa Rodolfo Guttilla, Sócio-Fundador da Cause Ninguém sabe como serão as coisas depois da pandemia. Mas, se você é um comunicador ou está se preparando para seguir essa carreira, você está com sorte. Nunca houve ummomento tão propício a que as marcas façam a diferença na sociedade, atuando pela resolução de problemas e não somente em função do lucro. E quem melhor que os profissionais de relações públicas para guiá-las nessa jornada de autenticidade, de concretização de valores e de casamento entre ação e reputação? Muitas empresas já perceberam que precisam agir, mas nem todas sabem por onde começar ou como seguir. A armadilha é tentar surfar a mudança de maneira superficial e pouco genuína. Qualquer abordagem oportunista pode trazer mais riscos do que benefícios, e caberá aos profissionais da comuni - cação apontar esse caminho de descobertas, de escuta dos anseios públicos, de evolução da mentalidade coletiva. Se você é um comunicador, você está com sorte. Arme- -se de humanidade, empatia e curiosidade, e ajude a mudar o mundo. Arme-se de humanidade, empatia e curiosidade, e ajude a mudar o mundo Patrícia Ávila, Diretora-Geral da JeffreyGroup Brasil Temos aqui três olhares instigantes: Rodolfo Guttilla , da Cause, vai na jugular do Governo Federal pelo desmonte das políticas sociais e ambientais no País; Othon Maia , da AngloGold Ashanti, aponta o equilíbrio entre o fazer e o pensar como fator-chave para uma boa gestão de comunicação; ePatrícia Ávila , da JeffreyGroup, olha o lado cheio do copo para mostrar como está nas nossas mãos fazer a profissão e os negócios avançarem de forma acelerada.
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