Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024 50 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA Sensibilidade para identificar tendências APPROACH Existe hoje uma ansiedade enorme em descobrir as novas tendências que vão guiar comportamentos e movimentos de opinião, engajamento e compartilhamento. São esses movimentos que ditarão as apostas dos clientes e, consequentemente, das agências. Eventos como SXSW, Web Summit e muitos outros são devorados por profissionais do mercado de tecnologia e comunicação, estudiosos de tendências, futurólogos de plantão e muitos curiosos que acreditam que descobrirão o novo unicórnio. Existe, porém, algo que antecede toda essa movimentação, que é a cultura das empresas que não embarcam de imediato no novo aplicativo ou formato de mídia. Para adotar as novidades de forma assertiva, é necessário um tempo de amadurecimento que nos habilita a buscar mais testes e aprimorar as ferramentas antes de as adotarmos. Temos também nossas próprias pesquisas e sensibilidade, que conseguem apontar onde e como a comunicação corporativa poderá adaptar tudo o que chega. Foi assim com o digital, com as redes sociais, a força da influência e agora os riscos e blindagens que precisamos antecipar aos estragos do mau uso de tudo isso, somado ao boom de fake news. É fascinante estar nessa posição de observador de tantas novidades, acompanhar e testar todas elas em tempo real. A inteligência artificial (IA) já está no nosso dia a dia e é enriquecedor perceber como ela muda a forma de trabalho, as habilidades necessárias no novo profissional. É possível vislumbrar um futuro mais humano nas redes com IA, pois a ferramenta exige experiência (para fazer o melhor prompt), consegue identificar quem faz mau uso (ChatGPT) e acaba cobrando ética nessa relação. Ajudar os times a usar IA no dia a dia e levar para dentro da agência conhecimento, ferramentas e investimento é o papel da liderança. Talvez seja sempre essa a missão de quem está dentro das agências: identificar as tendências e saber fazer a curadoria certa no uso do que de fato vai ajudar e mudar a comunicação dos clientes. Beth Garcia, CEO da Approach: “Para adotar as novidades de forma assertiva, é necessário um tempo de amadurecimento que nos habilita a buscar mais testes e aprimorar as ferramentas antes de as adotarmos”

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=