Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024 32 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA Chama a atenção um tema que entrou de forma vigorosa no dia a dia e na alma das agências de comunicação e que foi quase uma unanimidade entre os artigos produzidos para o Anuário: a inteligência artificial (IA). Um ano antes, na edição de 2023, esse mesmo tema, já sob a influência do apoteótico surgimento da IA generativa, com o ChatGPT e outros concorrentes igualmente de peso, foi praticamente ignorado em quase todos os depoimentos, em que pese ter entrado na formulação da pauta. Em apenas um ano, o que se vê é uma reviravolta nas expectativas e na absorção dos conceitos e da práxis dessa ferramenta, que já começa a mudar a feição e as operações de grande parte dos setores econômicos. Um supercaderno São mais de 60 páginas editoriais, reunindo depoimentos de empresários e executivos de grandes, médias e pequenas agências, que oferecem o mais completo e seguro panorama de um mercado que, em quase uma década e meia, mais do que quadruplicou seu faturamento, saltando de R$ 1,2 bilhão em 2009 para os R$ 5,1 bilhões em 2023. Cada qual com seu estilo, os artigos trazem insights, os mais variados, sobre os desafios que se encontram em cada esquina dessa atividade. Quase todos se referem à inteligência artificial (IA) generativa como uma espécie de pedra fundamental de um novo ciclo, que mudará a face da comunicação, sem, no entanto, a desumanizar. Mas não param aí. Ao contrário, vão além, mostrando como o mercado tem se comportado e como se espera que se comporte. Apresentam as novidades, os novos serviços, as inovações efetivadas nos processos, as mais importantes conquistas do período. Batem no que há de ruim, como a concorrência predatória entre os próprios pares e as concorrências mal formuladas e até antiéticas vindas de quem deveria dar exemplo, os clientes. Apontam os avanços visíveis do trabalho estratégico de consultoria – muito mais valioso e rentável – sobre os contratos meramente operacionais. E, mais do que tudo, exercem o livre pensar em relação ao presente e ao futuro da comunicação corporativa brasileira. Dividimos o caderno em três blocos: o das grandes e médias agências; o das pequenas e microagências; e o dos fornecedores das agências. Adotamos o seguinte critério em relação à sequência dos depoimentos: posição em ordem crescente das empresas que figuram no Ranking das Agências de Comunicação no primeiro bloco; e ordem alfabética das agências e fornecedores nos segundo e terceiro blocos.

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