Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024 282 IMPRENSA e RP de quem queremos a atenção. Em linhas gerais, essas são algumas das lições de casa mais indicadas para melhorar a relação imprensa e agência de comunicação/empresas. Em um momento de espaços mais escassos, luta ferrenha para emplacar a pauta, falta de retorno por parte dos jornalistas, que estão em suas batalhas diárias pela geração de conteúdo na selva do mundo da comunicação, há um oásis de oportunidades com a regionalização das pautas, explorado no passado, mas que nos últimos anos foi subutilizado, relegado, e que está aí e poucos valorizam. Muito além do Sudeste, onde estão as matrizes da maioria das agências de comunicação e empresas, o fenômeno da generalização das pautas desponta como um desperdício para agências e empresas em busca de visibilidade e reputação em um Brasil de dimensões continentais e culturas tão diversas. As pautas “made in São Paulo”, que querem transpirar modernidade e interesse nacional, acabam por não emplacar em outras regiões. Por óbvio, disso se beneficiam as centenas de agências distribuídas por todo o País, como, aliás, mostra este próprio Anuário com o seu Mapa das Agências de Comunicação. Muitas já são parceiras de agências do Sudeste e outras, pelo talento e capacidade de empreender, já romperam as fronteiras e têm elas próprias crescido nacionalmente, com seus próprios méritos. Uma análise sobre essa questão quem faz é Moisés Brito, sócio-diretor da Comunic. ativa, agência de comunicação de Salvador: “As equipes, tanto das agências quanto das empresas, nem sempre se atentam para a questão regional. Antes havia um filtro de assuntos específicos de interesse regional, mas hoje há uma pasteurização dos assuntos, das pautas, e isso impacta. Hoje os filtros regionalizados ficam mais para os influenciadores do que para o conteúdo de imprensa”, ressalta. Reni Tognoni, Erica Benute e Luís Henrique Amaral, sócios da Analítica Moisés Brito, sócio-diretor da Comunic.ativa
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