Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024 269 Sim, trata-se de uma pauta recorrente. Talvez não tanto como o primeiro bebê do ano, mas como envolve a relação entre pessoas há uma constante movimentação na percepção de como a imprensa vê o contato com as empresas/agências de comunicação e vice-versa. É algo líquido e merece sempre uma escuta ativa para poder tentar entender o atual momento desse convívio. Essa matéria não é uma pesquisa, não é um diagnóstico, mas traz impressões desse relacionamento pelos dois lados da atividade; afinal, não há como negar os impactos pós-pandemia, a evolução da tecnologia e das redes digitais, para citar o mínimo em termos de mudanças que o setor da Comunicação vem enfrentando. Trata-se de uma relação de interdependência, não é namoro suscetível a “dar um tempo”. Se há problemas, eles têm de ser solucionados. Não é uma simples DR (discutir a relação), é necessário ouvir a dor do outro e achar formas de tornar essa convivência simbiótica a melhor possível. Na pergunta sobre uma avaliação relacionada ao convívio entre imprensa e assessores, a esmagadora maioria dos entrevistados optou por não julgar pelo melhorou ou piorou; destacaram, porém, o momento de transformação. Os im-
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