Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024 251 Estávamos em 2002. Depois de quase 20 anos trabalhando em emissoras de televisão e produtoras de vídeo, com um período intenso em que participei da equipe de comunicação da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Luiza Erundina, eu embarcava no mercado de comunicação corporativa, como secretário-executivo da recém-criada Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom). Mal sabia que estava principiando o mais longevo período de minha carreira. Foi ali, na primeira reunião de diretoria, que ouvi pela primeira vez a expressão PR (que para mim soou como o piar de um passarinho). Mas eram poucos os que chamavam a atividade de PR e também raros os que diziam fazer relações públicas. O nome do jogo era mesmo assessoria de imprensa. Até mesmo o pioneiro ranking do setor, publicado pela finada Gazeta Mercantil, trazia essa denominação. E nas agências ranqueadas a maioria era constituída por profissionais oriundos do jornalismo, com exceção das poucas multinacionais que operavam em nosso mercado e de pioneiras de RP, como LVBA, ADS e Inform. Nos primeiros tempos de Abracom dediquei-me a estudar um mercado para mim totalmente desconhecido. E devo muito do meu aprendizado aos pri-

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