Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024 215 ponsabilidade das agências – além de interesse individual – capacitar seus profissionais e trazer para as equipes especialistas em sustentabilidade”. Segundo Ellen, assim como os gestores de ESG das empresas, os comunicadores precisam se especializar de fato no assunto e acompanhar diariamente tudo o que está acontecendo no País e no mundo, uma vez que a velocidade das mudanças é muito grande. “É preciso ter profundidade para não fazer greenwashing, porque os consumidores estão cada vez mais atentos. Ainda existe muita desinformação porque o tema é complexo”, acrescenta Ellen. Segundo Estevam Pereira, muitas agências e profissionais de comunicação ainda não têm o domínio do tema: “Sustentabilidade é um negócio muito lógico, mas quando a gente diz que entende de sustentabilidade, estamos falando de forma generalista, porque quando você mergulha em cada aspecto da sustentabilidade encontra muitos universos. É como um marketplace onde cada aspecto é um portal no qual o conhecimento a ser adquirido é gigante, complexo e em constante mudança”. “Nas empresas de capital aberto, sujeitas à regulamentação de relatórios de prestação de contas, as estruturas de comunicação estão cada vez melhor preparadas para tratar da agenda ESG, mas esse é um grupo muito pequeno de CNPJs no Brasil”, afirma Daniela Garcia, CEO do Instituto Capitalismo Consciente Brasil. No geral, explica, o report Daniela Garcia, CEO do Instituto Capitalismo Consciente Brasil
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