Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024 147 O segmento das agências de comunicação faturou, em 2023, R$ 5,10 bilhões de reais, contra os R$ 4,88 bilhões alcançados em 2022, desempenho que representou um crescimento nominal de 4,45%, índice muito próximo da inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que foi de 4,62%. Quase um empate técnico. Estamos, portanto, falando hoje de um mercado de praticamente 1 bilhão de dólares, integrado por 1.145 agências e que emprega diretamente quase 20 mil profissionais em todo o País. Produzidos com exclusividade para este Anuário, esses e os demais números e indicadores aqui publicados são frutos da Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação, que contou, neste ano de 2024, com a participação de 211 das 1.145 agências de comunicação em atividade no País, segundo o Censo Brasileiro das Agências de Comunicação. São agências de todas as regiões e portes, que hoje disputam, dentro de suas características e especialidades, os negócios que a cada ano se multiplicam nesse campo da comunicação corporativa. Esse Censo, o segundo da história (o primeiro foi realizado em 2021, durante a pandemia da Covid-19, num escopo menos aprofundado), foi conduzido pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas (o mesmo que coordena o Ranking das Agências e os indicadores setoriais publicados por este Anuário), e financiado pela Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) e pelas organizações Mega Brasil (que edita este Anuário), Jornalistas Editora, que edita a newsletter Jornalistas&Cia e o Portal dos Jornalistas, e Grupo Empresarial de Comunicação (Gecom), mantenedor do Prêmio Jatobá PR. Agências mais que quadruplicaram as receitas em 15 anos Em 15 anos, ou seja, desde 2009, quando este Anuário iniciou a série histórica com os indicadores, o segmento das agências de comunicação saltou de R$ 1,2 bilhão para os atuais R$ 5,1 bilhão de faturamento em 2023, mais que quadruplicando a receita bruta nominal. Foi uma trajetória que não enfrentou desassossego, ou alguma queda abrupta, nem em anos de crise econômica mundial e tampouco nos três anos de pandemia, os quais, ao contrário, oxigenaram e alavancaram a atividade. Um dos desafios que temos enfrentado como editores deste Anuário é a participação das agências na Pesquisa anual. E a continuidade dessa participação. Nesta edição, por exemplo, registramos a chegada de 23 agências que não haviam participado da Pesquisa de 2023, e a saída de outras 26. Percentualmente, considerando-se o total de 1.145 agências no mercado, a Pesquisa obteve a participação de 18,5% do total de CNPJs existentes na atividade. Essa gangorra na participação das agências ao longo dos anos se dá sobretudo entre as micro e pequenas agências (e até algumas Foi quase um zero a zero, com as agências registrando um crescimento bruto estimado em 4,45%, contra os 4, 62% de inflação no período. Ou seja, descontada a inflação, a queda real foi de -0,17%
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