Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024 142 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA No futuro da informação, o olhar humano deve valer mais SINOPRESS O ano era 2018 e o mercado estava inundado pela cultura americana nos meios de mensuração. Empresas de fora e mesmo empresas nacionais que receberam aporte financeiro estrangeiro priorizavam a alta tecnologia e os robôs de busca para aumentar a captação de notícias de forma exponencial. Foi um tempo difícil, pois tivemos que fazer dois movimentos distintos: nos adaptar rapidamente às novas tecnologias e, ao mesmo tempo, criar estratégias para manter clientes. Por um tempo, nenhum desses movimentos pareceu surtir efeito satisfatório. Perdemos clientes, em uma mudança ainda maior de mercado, que buscava novos formatos, nova geração de valor e ainda mais resultados. E incluímos tecnologia de ponta, cuidando para não “perder a mão” na manutenção dos nossos talentos. Parecia que dávamos um passo para a frente e dois para trás. Aos poucos, aumentamos nossa captura de notícias, ampliamos nossa forma de atuação e começamos a entender o novo formato, mas, ao mesmo tempo, também começamos a entender os nossos próprios trunfos. Nós seguimos embasando nosso trabalho na análise das informações dentro dos padrões nacionais e na abrangência em jornais e revistas, em detrimento ao modelo americano, focado na clipagem de notícias online. O que aconteceu, aos poucos, foi que o nosso mercado brasileiro se deu conta de que já fazíamos um bom trabalho. Ou seja, o modelo americano, com captura, entrega e análise realizadas de forma online, pela tecnologia, deixava uma lacuna. A lacuna que nossos times de jornalistas não deixavam existir. Hoje, mais de 15 profissionais trabalham aqui na Sinopress apenas com foco na análise dos clippings de quase 400 clientes. Os nossos clientes aprenderam a valorizar, pela necessidade prática do dia a dia, os relatórios qualitativos tanto quanto os números gerados pela tecnologia. Nesse movimento, no qual muitas empresas que tinham migrado para as clipadoras hightech deram-se conta da falta que a análise faz, recebemos alguns clientes de volta. A Sony Pictures foi uma das últimas a retomar o contrato conosco. Isso não significa que negligenciamos a tecnologia, longe disso. A captura online e a geração de dados, que são a base para nossas análises, foram aperfeiçoadas na última década, na qual atingimos um crescimento de mercado superior a 400%. Em parte, porque garantimos que o clipping possa ser não apenas uma comprovação da Cassiano De Bernardis, CEO da Sinopress: “Hoje, mais de 15 profissionais trabalham aqui na Sinopress apenas com foco na análise dos clippings de quase 400 clientes. Os nossos clientes aprenderam a valorizar, pela necessidade prática do dia a dia, os relatórios qualitativos tanto quanto os números gerados pela tecnologia”

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=