Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2024 123 Marci Ducat, diretora da Pg1 Comunicação: “A sociedade mais diversa e plural, os movimentos inclusivos, os questionamentos sobre padrões até há pouco tempo aceitos como regras imutáveis transformam de forma radical a maneira com que as marcas precisam se comunicar” Some-se a isso o fato já consolidado de que as empresas devem ouvir e agir de acordo com esses inputs tanto quanto ou ainda mais do que simplesmente transmitir de forma unilateral suas mensagens. E vem daí um universo ainda mais complexo, em que as agências e profissionais de comunicação têm que navegar. Quem se adaptou a essa forma de comunicação customizada na raiz, e não apenas no discurso superficial que tenta atingir a todos ao mesmo tempo, foi quem sobreviveu e cresceu nesse competitivo mercado da comunicação. O segredo para isso é adaptar os canais à rápida análise individualizada das demandas. E responder de forma ágil já não é mais suficiente. É necessário empatia, o oferecimento de ações concretas para remediar eventuais problemas e também a clareza nas informações concedidas por todos os meios. Nesse contexto, as tecnologias disponíveis podem e devem contribuir para a leitura das necessidades de cada indivíduo, de acordo com o seu perfil, para auxiliar os profissionais a alcançarem uma comunicação customizada. Somente com o auxílio dessas ferramentas haverá a possibilidade de adaptação dessa individualização para a comunicação que necessita atingir milhares ou milhões de pessoas de forma customizada ao mesmo tempo. Nesse caso, os algoritmos e a inteligência artificial são excelentes parceiros. Esse braço mais que bem-vindo e necessário da tecnologia, no entanto, não vai substituir a boa e velha estratégia e pulso dos profissionais da comunicação. Há que se lembrar que o olhar humano e a visão que envolve dados subjetivos como a emoção também são itens para os quais ainda não se encontra substituição que não seja o cérebro e a sensibilidade humana
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