Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 68 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA tratação, onboarding, desenvolvimento e retenção. Para a captação, implantamos um sistema de gestão de recursos humanos chamado Solides, com ferramentas de desenvolvimento, produtividade, engajamento e avaliação de performance. A plataforma usa inteligência de dados e nos apoia no recrutamento e seleção, além da retenção. Assim, temos conseguido ser ágeis para contratar e atender à demanda das empresas por serviços de comunicação interna e digital”. Na avaliação de Leila, o pós-pandemia gerou uma demanda maior por serviços de comunicação interna, justamente para suprir a ausência do presencial. A consequência natural foi o aumento de ações internas para integrar seus funcionários, permitindo à agência atuar no chamado jogo do ganha-ganha. E as coisas continuam bem? O começo de 2023 é bem avaliado por Leila, que se diz animada com a chegada de novos clientes e projetos em comunicação integrada. “Nossa expectativa”, assegura, “é crescer 20% este ano. Para isso, vamos manter a estratégia de oferta de serviços integrados, e temos planos de consolidar ainda mais a área de pesquisa e diagnóstico para EVP e marca empregadora, já que temos uma metodologia única para aliar a estratégia de comunicação, de experiência do colaborador e de marca empregadora. Além disso estamos estruturando a abertura de uma nova unidade de negócios especializada em Relatórios GRI”. Mas não só. Leila avança informando que a empresa vai também ampliar o número de soluções audiovisuais ofertadas e está considerando a oportunidade de abrir uma unidade de negócios focada em treinamentos de comunicação, segmento cuja demanda, segundo ela, tem crescido muito nos últimos anos. Leila Gasparindo acredita que há uma mudança no comportamento das organizações para contratar fornecedores de comunicação, com a tendência de busca por agências full service. E por razões compreensíveis, pela oportunidade de simplificar os processos de gestão e otimizar os investimentos, sendo ainda uma resposta eficaz contra as pressões por resultados, que, vindas do board das companhias, seguem em cascata pela comunicação e chegam às agências prestadoras de serviço. Leila entende que as agências devem ampliar esse olhar e esse entendimento, garantindo uma oferta de serviços e ferramentas que atendam a essa nova realidade. Na avaliação dela, a inteligência artificial chegou para ficar e deve ser debatida sob diversos aspectos. “Na área de comunicação corporativa, vamos precisar ser vigilantes. As empresas ainda estão reativas com a possibilidade de usar os algoritmos como apoio para reputação ou para advocacy digital. Os algoritmos têm sido usados mais como confirmadores de tendências do que agentes transformadores. A IA já está presente e vai continuar a impactar nossa atividade e mercado. Lidar, analisar informações não é uma novidade na comunicação. O desafio agora é como usar”. Leila Gasparindo: implantação de sistema de gestão de recursos humanos com ferramentas de desenvolvimento, produtividade, engajamento e avaliação de performance

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