Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 6 Tem sido uma jornada estimulante e instigante produzir o Anuário da Comunicação Corporativa, seja pela qualidade de seu múltiplo conteúdo, seja por acompanhar pari passu o desenvolvimento e os avanços de uma atividade que se reinventa e se redescobre ano após ano. Mesmo nos graves momentos da pandemia, que espalhou medo e horror 360º mundo afora, a comunicação corporativa mostrou seu vigor e saiu das cordas, para usar o jargão boxista, nocauteando a crise. Ali, começava em verdade uma nova e promissora jornada, que os historiadores da atividade um dia ainda vão contar melhor, fruto da força e da relevância dessa antiga habilidade humana de relacionar-se com os seus semelhantes pela comunicação. E se houve uma coisa fundamental nos três anos de martírio e sofrimento mundial, à parte a medicina com suas vacinas e o poder público com a vacinação, essa foi a comunicação, que salvou vidas, empregos e empresas. A nós ainda não chegou o dia de fazer uma edição deste Anuário em tempos de baixo astral ou de uma crise aguda de mercado. E, como dito antes, mesmo na pandemia as agências de comunicação esbanjaram vitalidade e desempenho. Vale dizer que nesses 14 anos de estrada esta publicação testemunhou apenas três períodos medíocres, em termos de desempenho – anos de 2013, 2015 e 2017 –, com o segmento das agências andando de lado, com pequena queda de faturamento ou inexpressivo crescimento em relação a 2012, 2014 e 2016. Nos demais, voo de cruzeiro. E é só observar os números – a cada ano mais consistentes –, que dão conta de um salto de R$ 1,2 bilhão, em 2009 (ano da primeira edição), para os atuais R$ 4,88 bilhões faturados em 2022, como apontam as projeções feitas pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas nesta edição. Quadruplicar o faturamento em 14 anos, em Avanços notáveis e um horizonte alvissareiro EDITORIAL Eduardo Ribeiro e Marco Rossi
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