Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 341 Interação com muitos ao mesmo tempo, cancelamento, likes que influenciam a medida da autoestima, liberdade de expressão, exposição, acesso ao que era impossível antes. É inegável que a chegada das redes digitais mudou as relações, possibilitando um intercâmbio mais fácil entre desconhecidos, um empoderamento para dar opinião sobre tudo e todos. Gera mais acidez do que doçura, gera uma sensação de proximidade. As redes sociais tornaram-se algo maior do que elas mesmas em nossa atual sociedade. Esse caldeirão, que reúne ingredientes como big techs, redes sociais, fake news e demissões de mais de 70 mil pessoas em todo o mundo, está cada vez mais quente − e borbulhando. A tecnologia digital parece mesmo estar em constante mutação, quando nos deparamos com anúncios como o da Meta, de 21 mil demissões no Facebook nos últimos seis meses, ou do Twitter, que após a aquisição por parte de Elon Musk reduziu sua força de trabalho pela metade. Tudo ao mesmo tempo; e agora também estão as batalhas no campo ideológico e até de segurança nacional. Elon Musk, por exemplo, anunciou em 17 de abril deste 2023 que abriria publicamente os códigos-fonte dos algoritmos que dão visibilidade às postagens, e espera, com isso, evoluir a ferramenta, ganhando a confiança dos usuários, segundo ele. Obviamente, não tentamos ampliar o tema entrando em contato com a assessoria de imprensa do Twitter já que não estávamos interessados em receber como resposta um emoji de cocô. Tweet de Elon Musk, em 19 de março, promete mensagem automática com um emoji de cocô para cada demanda de imprensa
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