INOVAÇÃO NA COMUNICAÇÃO Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 332 da Temple Comunicação. “Mas não apenas extraindo do universo digital toneladas de dados, muitas vezes difusos em suas conclusões. A inovação está na capacidade de se aproximar ainda mais, como que usando uma lupa com o apoio da tecnologia para identificar influenciadores e temas de relevância local. Uma análise mais profunda e acurada do território, que ajuda a antecipar riscos e qualificar as decisões”, explica. Foi sob essa ótica que sua agência desenvolveu o SENSE®, metodologia de diálogo social e gestão de stakeholders que alia a inteligência de dados coletados no campo a uma plataforma SaaS, que entrega análises e insights em tempo real para equipes de relacionamento comunitário, sustentabilidade e relações governamentais, entre outras. E é aqui que à identificação e compreensão da persona soma-se a multiplicidade de agentes da comunicação. Para que tudo isso aconteça e possa se desenvolver cada vez mais, é fundamental uma mudança profunda de mindset. “A questão não é se valorizar frente à IA, mas de mudança de mentalidade”, acredita Paula Nadal, global chief strategy officer (CSO) da Ideal. “Aqui na agência estamos testando substituir o operacional pela IA e acho que tudo vai avançar muito rapidamente. Mas precisamos aprender como ser um profissional melhor”, acrescenta. Para isso, Nadal aponta que os comunicadores devem aprimorar o repertório de conhecimentos a fim de poderem extrair o máximo de resultados de suas estratégias e usando a tecnologia mais adequada a cada momento, mirando inclusive as que ainda serão criadas. E isso não envolve apenas o conhecimento sobre ciência de dados. “O que eu mais trouxe da minha formação de jornalista para a profissão de comunicação corporativa foi o meu conhecimento sobre sociologia, política e história”, diz ela. “Um bom repertório de conhecimento do profissional permite-lhe usar a Flávia Sobral, CEO da aboutCom Fabiana Macedo, diretora-geral da Punto Comunicação
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