Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 32 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA A administração do capital intelectual da agência requer tratamento especializado e deve ocupar lugar de destaque na lista de investimentos das empresas que almejam expansão e consolidação de seus negócios. Não há outra resposta diante das demandas dos clientes e da complexidade que envolve os processos comunicacionais entre humanos, telas e algoritmos. “Este será Gestão de pessoas será um diferencial fundamental HILL+KNOWLTON GRUPO HILL+KNOWLTON BRASIL As três agências que integram o Grupo Hill+Knowlton Brasil − Hill+Knowlton Strategies Brasil, Ideal e JeffreyGroup − foram ouvidas individualmente por este Anuário, todas três também apoiadoras individuais da publicação. Como os dados fornecidos à Pesquisa Mega Brasil estão consolidados como grupo, aqui as três são apresentadas em ordem alfabética e não segundo o posicionamento que ocupam no próprio grupo ou no mercado da comunicação corporativa. Em 2022, vale ressaltar, o Grupo, com o reforço da chegada da JeffreyGroup, elevou o faturamento em 19%, comparado com a receita de 2021, e, com isso, saltou da quarta para a terceira posição no Ranking por Faturamento das Agências de Comunicação da Pesquisa Mega Brasil. O número de colaboradores passou de 400, em 2021, para 485. Kiki, não se refere apenas à tarefa de produzir histórias, “mas de criar pontes entre os públicos, entre marcas e causas, entregando muito mais que histórias, ou seja, ações concretas que irão provocar uma mudança positiva de comportamento na sociedade”. Segundo a CEO do Grupo In Press, as agências devem manter uma visão ampla de todos esses desafios, acompanhada de soluções integradas, que mostrem o real impacto da comunicação para os negócios dos clientes e para toda a sociedade. O aumento da consciência social e a transformação do que é esperado das marcas na sociedade colocaram a comunicação com propósito e real impacto em primeiro plano, na opinião de Kiki. “É nesse contexto, portanto, que as agências de comunicação ganham ainda mais relevância, pois conseguem criar engajamento genuíno das marcas com seus stakeholders, pensando em ações que entregam para a sociedade um benefício real, estabelecendo diálogos transparentes e verdadeiros”, assinala. “O ambiente para uma comunicação inspiradora, transparente e que engaja é extremamente promissor. Os primeiros meses do ano têm confirmado essa aposta. E esperamos seguir nossa rota de crescimento em torno de dois dígitos”. Nesse mundo ansioso e não linear, com proliferação de dados em tempo real e mudança constante de cenários, várias tendências foram aceleradas em 2022, na opinião de Kiki. Uma delas foi a ressignificação do trabalho. “Mudamos totalmente a forma de trabalhar desde a pandemia. Cada trabalhador, independentemente do seu nível hierárquico, vivenciou processos de desconexão com rituais comunicacionais que colaboravam para o engajamento com a marca empregadora. Foi necessário repensar modelos e rituais, alterar o modus operandi tradicional para recriar as conexões perdidas e engajar os colaboradores”, explica a CEO. Outra mudança que avança rapidamente, segundo Kiki, é a forma digital de pensar as estratégias para melhorar o desempenho das marcas, aumentar o alcance e gerar melhores resultados. “O sucesso do metaverso, por exemplo, ou das novas ferramentas de IA, estará muito atrelado à capacidade da construção em conjunto com as marcas, com desenvolvedores, legisladores e especialistas, para um desenvolvimento e uso seguros”. A competitividade no setor também é motivo de inquietação no Grupo In Press: “As negociações com os clientes estão cada vez mais apertadas, o que exige um olhar atento para a otimização de equipes, custos e entregas com proposta de valor bem claras”, diz Kiki.
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