Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 31 Comunicação com real impacto está em primeiro plano Na segunda posição do ranking da Pesquisa Mega Brasil por faturamento das agências de comunicação, o Grupo In Press registrou aumento, no ano passado, de 15% na receita, na comparação com os valores de 2021, alcançando faturamento de R$ 266.237.426,00. A expansão dos negócios do grupo – formado pelas empresas InPress Porter Novelli, FleishmanHillard, Oficina Consultoria, Media Guide, Vbrand, Critical Mass e TBN – elevou o número de colaboradores de 663, em 2021, para 767. Kiki Moretti, fundadora e CEO do Grupo In Press, atribui o crescimento da agência à escuta atenta dos desafios enfrentados por seus clientes, à leitura cuidadosa dos impasses vividos pela humanidade nos últimos tempos “e ao nosso investimento constante em soluções inovadoras que respondam a esses desafios”. Entre os acontecimentos que merecem atenção, a empresária cita o longo período da pandemia da Covid-19, que provocou o empobrecimento de milhares de brasileiros e a ampliação dos casos de doença mental, e o complexo cenário de mudanças, que levou as empresas a repensarem seus negócios. Tais transformações têm exigido das agências investimentos em soluções inovadoras no campo da comunicação, que tem papel crucial nesse momento: “Diante de tantas mudanças, as empresas precisam de ajuda para tomar suas decisões de negócios, para repensar e definir suas estratégias de comunicação organizacional e para lidar com questões importantíssimas que entraram na pauta, como, por exemplo, a da saúde mental”. Esse papel, no entanto, assinala GRUPO IN PRESS Kiki Moretti: as agências ganham ainda mais relevância quando pensam em ações que entregam para a sociedade um benefício real no na condução e no crescimento da organização, que lidera o ranking por faturamento das agências de comunicação da Pesquisa Mega Brasil, o CEO demonstra certa preocupação com a qualificação profissional no País: “Nos estruturamos para conseguir recrutar no ritmo necessário para apoiar nosso processo de crescimento. Sentimos que as universidades, com poucas exceções, ainda não se deram conta da importância do nosso mercado e não preparam profissionais com as competências necessárias para os desafios do setor”. Outra inquietação que se mantém em 2023, segundo Trindade, refere-se à questão tributária: “O nível de complexidade, a instabilidade e a falta de clareza sobre as regras são fatores que complicam muito a gestão de uma empresa”. O executivo do Grupo FSB considera que as agências nunca foram tão estratégicas para as empresas como no momento atual, em que a inovação no campo da comunicação atinge alto nível de complexidade, em ritmo acelerado: “Temos conhecimento profundo do negócio de cada cliente, e capacidade e liberdade para encontrar sempre as melhores soluções para os desafios deles, seja na construção de sua reputação, implementação de estratégias de marketing, gestão de crises e estabelecimento de relações com grupos específicos, entre outras necessidades”.
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