Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 28 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA A leitura do ano passado foi realizada com grande satisfação pela maioria dos respondentes. O crescimento das receitas e a ampliação do número de clientes e de colaboradores foram itens citados pela grande maioria. O bom desempenho, segundo eles, foi resultado do trabalho de um mercado forte e maduro, com vastas oportunidades de expansão dos negócios. Parte considerável dos executivos e empresários manifestou profunda inquietação com a escassa oferta de profissionais qualificados para as atividades de comunicação corporativa em equipes multidisciplinares. Com o mercado aquecido no ano passado, essa mão de obra foi fortemente disputada. A situação, contudo, teve algum efeito positivo: agências afirmam que estão dedicadas à elaboração de programas de atração, desenvolvimento e retenção de talentos. Nos depoimentos, fica explícito o maior desafio das agências de comunicação corporativa no Brasil: fees cada vez menores para demandas de alta complexidade. Dentro dessa mesma questão, os executivos apontam para a preocupante ausência de compliance em parte dos processos de concorrência, com briefings pouco qualificados e prazos insustentáveis. Nesse ponto, chamam a atenção para a valiosa atuação da Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação), dedicada à defesa das boas práticas no setor, e a permanência do diálogo setorial. Sobre a inteligência artificial e as últimas notícias do avanço das tecnologias digitais no campo da comunicação, observamos unanimidade nas respostas: máquinas e humanos têm papeis muito bem definidos nas agências. E mais: os recursos da tecnologia digital agilizarão as atividades da comunicação, exigirão profissionais qualificados e abrirão novas oportunidades para a inovação. A aposta é: humanos e máquinas num convívio produtivo e complementar, sem ameaças ou rupturas. Será mesmo? A sequência de apresentação dos depoimentos foi dividida da seguinte forma: 1. As agências grandes e médias, ou seja, as que faturaram em 2022 mais de R$ 4.800.000, formam o primeiro bloco e seguem a sequência da posição por elas obtidas no ranking por faturamento da Pesquisa Mega Brasil (ver página 159); 2. As agências-butique, ou seja, as que faturaram até R$ 4.800.0000, formam o segundo bloco e, neste caso, estão dispostas em ordem alfabética; 3. Os fornecedores de comunicação formam o terceiro bloco e também estão dispostos em ordem alfabética.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=