Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 244 DIVERSIDADE, EQUIDADE E INCLUSÃO DEI como aspecto prioritário a ser trabalhado por gestores de RH 2019 24,0% 32,0% 37,0% 17,9% 2020 2021 2022 Fonte: Great Place to Work Para Carolina Prado, head de Comunicação da Intel, todo o mercado precisa responsabilizar-se por esse movimento, que não pode ser encarado como uma política pontual e dispensável: “É uma jornada, e precisamos ter consistência. Tem que fazer parte da nossa cultura. Comitê interno de diversidade e inclusão é uma prática que já deveria estar presente em todas as empresas que se preocupam com essa agenda”. Com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, a Intel é um dos exemplos de multinacionais que estão mais avançadas nas discussões sobre diversidade, com metas e grupos de discussões bem estabelecidos. Todo esse know how é exportado e implantado em suas operações em todo o mundo, entre elas a brasileira. Mas mesmo quando comparado com empresas nativas de outros países latino-americanos, onde as realidades econômica e social da população têm mais similaridades que a norte-americana, o Brasil poderia contar com melhores resultados, como alerta Carolina Proaño, head de DEI & Meio Ambiente da LatAm Intersect PR: “O Brasil, como muitos outros países latino-americanos, tem feito esforços para promover diversidade, equidade e inclusão. No entanto, em comparação com alguns países da região, os esforços de DEI no Brasil não são tão extensos ou robustos. A Colômbia e o México, por exemplo, têm leis nacionais que exigem que as empresas implementem políticas afirmativas para aumentar a diversidade em sua força de trabalho”. Benefícios sociais e econômicos – Nessa nova realidade corporativa, quem não se adaptar quase certamente vai perder espaço. Além dos atributos positivos de imagem, a adoção de ações da agenda DEI traz consigo benefícios inclusive comerciais, pelo aumento de competitividade. “A Intel está comprometida com o objetivo de tornar a diversidade uma prioridade global, por isso avalia cuidadosamente seus fornecedores e parceiros para que sejam aliados dos valores e políticas da companhia”, explica Carolina Prado. “É essencial que todas as empresas contratadas e parceiras, como as agências de comunicação, responsáveis por manter a nossa imagem, sigam e estejam alinhadas a práticas ESG e de Diversidade, Equidade e Inclusão, de um lado, e, por outro, também capacitadas a manter valores humanos e as práticas que temos em nossa organização”. De acordo com Rosa Vanzella, copresidente do Grupo BCW Brasil e diretora de Assuntos Institucionais para o Setor Privado da Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação), o mercaCarolina Prado, head de Comunicação da Intel
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