PESQUISA MEGA BRASIL 2023 Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 192 1 AVALIAÇÃO DE 2022 O trabalho em home office está definitivamente estabelecido no sistema de operação das agências de comunicação no Brasil! Se em 2020, principalmente, mas também em grande parte de 2021, essa foi uma saída compulsória, em função da disseminação do contágio da Covid-19, em 2022 essa é uma solução que está lastreada nos resultados positivos que esse sistema provocou no desempenho geral das empresas. Organizações de diversos setores econômicos apontam para a flexibilidade permitida pelo trabalho em home office, que implica formação de times de trabalho com integrantes de várias partes do País e do mundo, desenvolvimento da prospecção de negócios em regiões distantes da sede das empresas e redução do tempo utilizado para deslocamentos com reuniões, agora quase sempre virtuais. Se, de um lado, permanece e cresce a discussão sobre a importância do contato face a face entre integrantes dos times de trabalho e com fornecedores e clientes, de outro, não se coloca mais no horizonte, em muitas atividades profissionais, o formato engessado, que exige a presença física diária em escritórios e reuniões. A Pesquisa Mega Brasil apurou que em 51,6% das agências o trabalho em home office predominou e que em 43,0% o sistema híbrido foi adotado, totalizando quase 95,0% de empresas em que esse novo modelo está estabelecido. Como resultado dessa tendência, a Pesquisa também captou que apenas 10,9% das agências ampliaram seus escritórios, enquanto 54,3% mantiveram a estrutura, 10,9% reduziram, e 24,0% decidiram não ter mais nenhuma estrutura física. 1.1 Uma herança bendita da pandemia − O trabalho em home office Proporção entre trabalho presencial e em home office nas agências de comunicação - 2022 As instalações físicas da agência em 2022, em comparação com 2021 Fonte: Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação 2023 / Instituto CORDA Base: 221 agências entrevistadas Manteve trabalho presencial de forma predominante pela maior parte do ano 5,4% Reduziu a estrutura 10,9% Ampliou a estrutura 10,9% Seguiu com a opção de não ter mais instalações físicas próprias 24,0% Manteve o home office de forma predominante pela maior parte do ano 51,6% 43,0% Adotou ao longo do ano um sistema híbrido de trabalho - presencial e em home office 54,3% Manteve a estrutura
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