Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 140 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA A agência também aposta em uma equipe diversificada para conquistar uma entrada mais consistente nos clientes, justamente para que conversas sobre novas abordagens e inovação possam acontecer de forma produtiva e propositiva. E para completar o pacote, mais investimento em tecnologia, capital intelectual, recursos humanos. “Há muito espaço para avançar e se fortalecer, dentro de um cenário já existente”, afirma. Dentro dos investimentos em tecnologia, a Talquimy e sua equipe são observadoras atentas. Para Leticia, “não existe uma resposta fácil, uma vez que ao mesmo tempo em que uma nova tecnologia chega, ela já está mudando. O importante é que, pelo lado das estratégias e planejamentos, nós possamos analisar mais o contexto do que qualquer outra coisa – é aí que estão as oportunidades e o direcionamento a ser adotado”. Nesse processo, ela acredita que o primeiro impacto positivo é o próprio entendimento. “Nós podemos e devemos ajudar os clientes a entenderem como as novas tecnologias vão impactar na construção do valor de marca e de negócio, como conduzir as inovações e o que trazer para o seu universo. Não precisa adotar todas as novas tecnologias, mas, sim, entender e escolher a que melhor serve ao propósito da marca e do negócio”, conclui, com uma visão otimista. Nossa meta é dobrar as receitas em 2023 TEMMA Passados apenas sete meses do início de suas operações, a Temma Agência, de São Paulo, teve de promover, às pressas, uma drástica revisão de seu plano de voo. O isolamento social e as restrições à circulação da população adotados a partir da eclosão da pandemia da Covid-19, em março de 2020, representavam um sério obstáculo para a caloura apresentar suas credenciais ao mercado. A fundadora e CEO Stefani Pereira seguiu em frente e colheu os frutos de seu esforço a partir do ano seguinte, quando a carteira de clientes começou a ganhar volume. A tendência de alta acentuou-se em 2022, garantindo à Temma, com faturamento declarado de R$ 500 mil, a 55a. posição no Ranking deste Anuário, à frente de razões sociais com quilometragem maior. “O exercício de 2022 foi excepcional. Agora, nossa meta é dobrar as receitas neste ano”, diz Stefani, que é graduada em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu, de São Paulo. “Nosso maior desafio é a mão de obra, dificuldade também enfrentada por outras agências, segundo contatos que venho mantendo no setor. Muitos profissionais ainda não se adaptaram ao modelo home office, que exige gerenciamento e atualização, em grande parte, por iniciativa própria”. Apesar dos pesares, a meta para a temporada em curso vem sendo cumprida. Só no primeiro Stefani Pereira: necessidade de especialização em diferentes áreas, como marketing digital e análise de dados, e soluções integradas e personalizadas para cada cliente
RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=