Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 122 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA O plano de trabalho da agência obedece ao que Claudia chama de lema, a proatividade. Na visão dela, a comunicação integrada é um fato indiscutível, comprovado pelas demandas que chegam. Por isso, a LatAm Intersect PR trabalha para estar “antenada com as novas tendências e acompanhar as contínuas transformações que afetam a comunicação”. E completa com um recado: “É preciso entender essas transformações para que o mercado siga se fortalecendo”. Para quem nasceu com uma proposta de negócios voltada para as transformações digitais, encarar a inteligência artificial e seus impactos sobre o trabalho das agências é fundamental. Claudia Daré avalia que a IA provoca “impacto brutal na comunicação”. Mas acrescenta que “acompanhar essas mudanças é dar continuidade à profissão. É importante oferecer aos clientes todas as novas possibilidades para o que ainda procuram em uma agência de comunicação: visibilidade, conhecimento de sua marca, bom posicionamento no mercado. Isso se mantém, as estratégias é que mudam, evoluem e se estabelecem. Como profissionais e especialistas que somos, cabe a nós a realização, a intelligentsia para desenvolver as melhores estratégias e a manutenção da ética, seja no verso ou no metaverso. No Koo ou no Twitter. Ou ainda no ChatGPT e de que maneira a IA poderá ajudar a melhorar nossa comunicação com o mundo”. E o escritório da agência no metaverso, inaugurado em 2022, atesta essa ideia. Prospecção de novos nichos LETTERA Um mercado aquecido, especialmente por demandas de posicionamento e reputação de marca. Foi assim que a empresária Anaí Nabuco, da Lettera Comunicação, sediada em Bauru, no interior paulista, sentiu o ano de 2022. Para ela, as empresas clientes têm demonstrado maior tendência em profissionalizar e ampliar sua exposição, contando com apoio de agências especializadas e aumento de investimentos em ações estratégicas de comunicação. Anaí atribui parte significativa desse cenário ao período da pandemia, que, em sua visão, “revelou a comunicação corporativa como ferramenta de sobrevivência para muitos negócios, que não tinham outra forma de se manterem conectados com os públicos estratégicos”. Passado o ápice da crise sanitária, muitos setores, como o de turismo doméstico, por exemplo, vivem uma conjuntura de alta demanda, o que por consequência impacta o mercado de comunicação, especialmente corporativa. Esse é um dos nichos de atuação mais fortes no perfil da agência, que tem vários destinos turísticos importantes como clientes. Depois de dois anos em que estiveram praticamente inacessíAnaí Nabuco: reinventar-se como empresas de comunicação, profissionais e, especialmente, como pessoas, é uma premissa decisiva
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