Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022 98 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA Ela ressalta, no entanto, que sem um time engajado, diverso e disruptivo, e, por essas características, também muito criativo, isso não seria possível: “Hoje temos 44% de profissionais pretos e pardos, por exemplo, e 69% de mulheres e queremos aumentar ainda mais a representatividade dos grupos minorizados. Além disso, contamos com colaboradores em diversos estados, além de São Paulo, e temos um espírito de melhoria contínua”. Ellen também aponta como outro fator diferencial da Ecomunica as soluções integradas, em que um time multidisciplinar atende ao cliente em sua totalidade: “Todos os clientes contam com especialistas em comunicação integrada. Não temos uma área de digital separada e isso faz muita diferença. Todo o time é formado dentro da agência em disciplinas importantes da comunicação e do marketing, além de passar por formação profissional em áreas que consideramos de extrema importância, como em audiodescrição (o que garante legendas ‘#ParaTodosVerem’ técnicas, entre outros conteúdos), por exemplo, além de workshops de comunicação inclusiva e atualizações de táticas que não param de evoluir, como SEO. Temos percebido, ainda, o valor do serviço extremamente personalizado, caso dos relatórios e métricas usados para medir os resultados. Projetos específicos para Diversidade & Inclusão, ESG e Marca Empregadora também têm aumentado bastante, bem como demandas de design, o que nos levou a montar um time de criação que hoje conta com cinco designers”. Acostumada, desde que nasceu, a crescimentos da ordem de 50% a 100% ao ano, exceção aos 225% de 2021, a Ecomunica, na visão de sua diretora, aposta, a despeito das incertezas do cenário, num crescimento entre 50% e 70% em 2022. Que houve ganhos com a pandemia, a despeito da dor e do sofrimento que ela provocou em milhões de famílias planeta afora, é inquestionável e os números setoriais, desde 2021, trazidos por este Anuário, mostram isso. Mas no segmento das agências de comunicação as dores se mostraram presentes de uma forma complementar e até então desconhecida, em que pese os negócios terem surpreendido positivamente o mercado de um modo geral. Quem fala desse aspecto é Edna De Divitiis, diretora-executiva da EPR Comunicação, agência que acumula 33 anos de estrada, estando entre as mais longevas do segmento. Diz ela que os ganhos no negócio foram importantes e surgiram no rastro da necessidade de as empresas intensificarem os processos de comunicação com seus públicos externos e internos, o que gerou a exigência de contratações de serviços de RP, redes sociais e conteúdo de qualidade, apoiados em tecnologia e experiência comprovada, características que de certo modo elevaram o ticket dos contratos, dando a eles maior valor. Esse foi um lado da moeda. Já o outro é ela quem conta: “O trabalho 100% remoto trouxe preocupação com o bem-estar da equipe e isso nos levou a buscar e oferecer a todos oportunidades de convívio, ainda que à distância. Entre elas, posso destacar a conversa com um crítico de cinema para dar dicas de filmes e plataformas de streaming, encontros de bem-estar para técnicas e práticas de meditação, ginástica, entre outros”. Edna realça que a EPR consegue hoje imprimir um viés digital ao trabalho de RP, em consequência da metodologia própria que desenvolveu, baseada no conceito Inbound PR. “Além da natural visibilidade na imprensa, a metodologia permite aos clientes resultados tangíveis no ranqueamento orgânico no Google e no aumento de tráfego em seus sites e blogs”. E as coisas se mostram favoráveis em 2022, como ela assinala: “O ano começou aquecido. Conquistamos novas contas, mantivemos as da carteira e temos sido bastante procurados, e como consequência desse bom momento aumentamos a equipe. Como nem tudo são flores, estamos atentos ao ano porque teremos muita instabilidade com a guerra de Em tempos de trabalho remoto, o bem-estar da equipe mostrou-se essencial EPR Comunicação
RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=