Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022 298 ARTIGO RPMA Comunicação – Claudia Rondon Na RPMA, a gente faz e mostra Fundação: 2019 (3 anos - ano da fusão RP1 e RMA); 2000 (ano do nascimento da RP1) Quantidade de funcionários: 150 | Proporção de mulheres: 63% “Sou uma mulher intuitiva, pouco teórica e muito prática. Talvez uma das pessoas mais pragmáticas que conheço”. Quando assumiu a Presidência da Abracom, Claudia conta que uma amiga comentou: “Agora essa diretoria vai ser masculina”. Ela concorda. “Pragmatismo é uma característica bem masculina”. Sua experiência de liderança começou cedo. Foi responsável em montar equipes para personalidades históricas dos anos 1980. Fundou sua primeira agência, com sócios, aos 33 anos. Depois seguiu carreira solo com a RP1 e, desde 2019, com a fusão com a RMA, integra o board da RPMA. Reconhece que era exceção diante da cultura que impunha provas às mulheres no ambiente de trabalho. “Tive liberdade, respeito e convivi com homens que amavam as mulheres ao ponto de sentir total liberdade em sair para amamentar meus filhos no meio de uma reunião”. Da nova onda, ela destaca o andar em bloco das mulheres. “Juntas, somos mais fortes”. Textual Comunicação – Carina Almeida A número 1 em assessorar na estratégia de negócio e propósito do cliente Fundação: 1995 (26/27 anos) | Quantidade de funcionários: 60 | Proporção de mulheres: 70% “Nunca foi um desejo ser empresária, aconteceu”. Ela faz parte das mulheres que são convidadas a cuidar de algo que se transforma e cresce. Carina já era líder quando chegou o primeiro seguido do segundo cliente para lhe apontar o signo do conteúdo como caminho da Textual. Há anos, tem sua irmã Adryana como sócia. Atuava no Jornal do Brasil com grandes jornalistas, quando recebeu o convite para montar a área de comunicação de uma empresa de consultoria. Formada também em Economia, sempre teve a mistura dos ambientes masculinos e femininos entre a vida fora e dentro de casa, onde a cultura matriarcal regia pelo número de tias, primas, a irmã e a liderança nata da mãe. Suas pausas nas interações transmitem sabedoria. “A gente mistura e combina dois chapéus: de empresária e de consultora, de especialista. Gosto dos dois, ser dona do negócio e dessa paixão pela comunicação”. Sua visão é positiva: “Novas gerações vêm com olhares diferentes, específicos, essa mistura é boa. Sempre defendi a mistura em tudo e entendo essa mistura como empatia”. O PREDOMÍNIO DAS MULHERES
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