Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022 242 ARTIGO inclui YouTube, redes sociais ativas, podcasts, e-mail marketing e portal de conteúdo na Exame – hoje marca do BTG Pactual, cliente da agência –, os materiais buscam ineditismo, relevância e pluralidade para o canal de nicho, “sem pretensão de ser quente, mas capaz de dar alguns furos”, observa Castro. O projeto nasceu no ano passado com publicação de três conteúdos diários no portal Exame, depois ampliados para uma dezena, lives semanais e, mais tarde, entrevistas mensais em vídeo com lideranças de marketing e comunicação (Trends) e com executivos do mercado (Líderes). Na pauta, conteúdo jornalístico e analítico sobre negócios, política, economia, tecnologia, inovação, ESG, gestão, comunicação, marketing, saúde e bem-estar, com olhar pró-business e espaço para temas relacionados a modernização de negócios e gestão, novas frentes de negócios pouco exploradas por outros veículos e ângulos diversificados de abordagem. Segundo o empresário, a iniciativa já soma 21 milhões de pessoas impactadas via redes sociais, relaciona-se com o crescimento exponencial da demanda por projetos publieditoriais com marcas e assinala uma tendência que veio para ficar. “Conteúdo de alta qualidade gera engajamento e engajamento gera novos negócios”, resume. De volta ao jornalismo adormecido Na CDI, conteúdos proprietários especiais para manter comunicação direta com o mercado e clientes bem informados sobre tendências na área surgiram em 2016, mas a produção intensificou-se em 2020 para reforçar a importância da comunicação externa e interna na geração de resultados para os negócios, bem como para a atração e a retenção de talentos. O blog CDI On, criado em 2018, atualmente passa por reformulação para complementar o Insights, e-book mensal sobre mercado, tendências e perspectivas que nasceu offline e hoje é digital, com distribuição por e-mail e WhatsApp. No ano passado lives sobre ESG levantaram debates sobre temas como diversidade e inclusão. Entrevistas, infográficos e vídeos com fontes nacionais e internacionais, recortes da grande mídia, entrevistas e artigos de colaboradores e clientes compõem a pauta, descreve Antonio Salvador Silva, presidente da agência. Nos planos estão novas ferramentas digitais, como Reels e podcasts, plataformas como YouTube e expansão da Academia CDI, projeto de formação e qualificação profissional de talentos para o público externo, especialmente recém-formados em comunicação social. A tendência de criação de conteúdo proprietário consolidada nas marcas e agora cristalizada entre as agências traz de volta a veia jornalística inicial de muitos empresários do setor de comunicação. Patricia Marins, CEO da Oficina, está nesse segmento. Depois de criar hubs de conteúdo para clientes, a agência começou a trilhar rumo próprio com a Arena de Ideias, apresentação semanal da empresária sobre comunicação que, com a pandemia, ganhou presença em YouTube, LinkedIn e Instagram. Periodicidade, consistência, curadoria, cuidados com produção de vinhetas, intérprete de Libras e presença de estrelas de alto nível, como o neurocientista Miguel Nicolelis, explicando o funcionamento do cérebro para aceitação de fake news, e o jornalista Jamil Chade, entrando no ar de Genebra (Suíça) para discutir o conflito na Europa, levaram o canal a firmar parcerias, entre elas com Patricia Marins COMUNICAÇÃO E OS CONTEÚDOS PROPRIETÁRIOS
RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=