Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022 23 Os editores deste Anuário formularam cinco questões a 59 empresas de comunicação corporativa, entre agências (54) e fornecedores (cinco), abordando o desempenho em 2021, as tendências e perspectivas para 2022, o estágio atual dos negócios, os riscos apresentados por uma conjuntura apreensiva e os desafios que estão colocados para essa indústria. Entre as múltiplas considerações, algumas afloraram de forma enfática, caso das críticas quase unânimes sobre a política de preços baixos que tem dominado o mercado − de um lado pela pressão dos clientes, e, de outro, por culpa das próprias agências, muitas delas praticando, segundo esse entendimento, preços insustentáveis e que jogam contra toda a atividade. Também se mostrou uma quase unanimidade a questão da mão de obra, dos talentos, que, num mercado altamente aquecido, não consegue atender à demanda de agências e fornecedores nas qualificação e quantidade necessárias. Situação agravada pela inflação dos salários e encargos sociais, já que para ter os melhores talentos tem que se pagar mais, afetando os orçamentos e comprometendo as margens. Num olhar mais pragmático, analisando os problemas e desafios enfrentados pelas empresas na busca de crescimento e geração de negócios − e a existência, possivelmente, do maior aquecimento já registrado nessa atividade, onde quase 100% das empresas cresceram (muitas delas, muito) em 2021, continuando aceleradas este ano −, não será nenhum perjúrio dizer que essas são, de fato, as dores do crescimento. E isso, convenhamos, não é uma notícia ruim. Na sequência, estão os depoimentos colhidos por escrito por este Anuário. Reunimos, no primeiro bloco, as agências médias e grandes, na sequência da colocação em que figuram no Ranking das Agências de Comunicação deste Anuário; no segundo, em ordem alfabética, as agências-butique; e, no terceiro, os fornecedores de serviços de monitoramento da informação para a comunicação. Líder de mercado, praticamente desde que este Anuário começou a ser editado, em 2009, o Grupo FSB segue agressivo nos negócios e zeloso nas entregas, seguindo o mantra de seu fundador, Francisco Soares Brandão, de sempre entregar mais do que o cliente comprou e espera. Ele agora, já na retaguarda, num processo de sucessão que conduziu com maestria, acompanha os passos do grupo sob a batuta de Marcos Trindade, CEO que tem a responsabilidade de conduzir os destinos da organização, a primeira, no universo das agências, a superar o patamar de R$ 300 milhões de faturamento anual, em 2021, num expressivo crescimento de 21%. Temos muito interesse em negócios com pegada tecnológica Grupo FSB
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