Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022 220 ARTIGO que as agências desenvolvessem projetos estratégicos a respeito”, conta a diretora de comunicação corporativa Elisa Prado. O alto nível das lições de casa entregues pelas candidatas chegou até a dificultar a avaliação, a cargo das equipes de comunicação e compras da Vivo, que definiram as três finalistas no último trimestre da temporada passada. Depois de reuniões do trio com a cúpula da empresa, o processo chegou à sua etapa derradeira em dezembro, com a vitória de uma butique. “Escolhemos a Fato Relevante, que iniciou seus trabalhos há quatro meses”, diz Elisa, que destaca a importância nesses certames de um trabalho prévio de pesquisa. “O apoio da área de compras é essencial, mas escolhas com base no menor preço não funcionam. É preciso identificar tendências e novidades de mercado que estejam alinhadas com as necessidades da empresa”. Já a TIM Brasil optou, há dois anos, pela Mass Media. Especializada em infraestrutura, telecomunicações, a agência, por sinal, ganhou mais espaço na subsidiária da Telecom Itália com a vitória, no fim de 2021, em uma concorrência para um grande projeto ainda em desenvolvimento. “Em razão do nosso ramo de atuação, os critérios técnicos são muito valorizados na seleção de fornecedores”, diz a head de relações com a imprensa Alessandra Ber. Mesmo assim, as divisões de comunicação e compras da empresa trabalham em perfeita sintonia. A definição de perfis, sugestões e avaliações de candidatos e a elaboração de briefings é realizada em conjunto. “Os colegas de compras com os quais mantemos contatos mais frequentes entendem bem as nossas necessidades e estão sempre dispostos a colaborar”, diz Alessandra. “Há algum tempo, por exemplo, eles nos recomendaram uma agência que caía como uma luva em uma pequena concorrência que estávamos desenhando. São parceiros de fato e de direito”. Alessandra Ber (*) Dario Palhares é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo, com 37 anos de experiência em alguns dos mais importantes veículos de comunicação do País, como O Globo, Folha de S.Paulo, Diário do Povo (Campinas), A Tribuna (Santos, Diário Popular/Diário de S.Paulo, Exame, Brasil Online; e também na comunicação corporativa, na CDN. Autor de livros, dedica-se atualmente à produção de textos e ao desenvolvimento de projetos de memória corporativa e esportiva. Elisa Prado CONC RRÊNCIAS NA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA
RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=