Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022 17 cias de comunicação no Brasil, tomou a frente para reescrever essa história. Lançamos no ano passado o Manifesto por Concorrências Justas e Transparentes, um convite ao diálogo para que as áreas de compras, de comunicação, de finanças e a alta direção das empresas, em conjunto com as agências de comunicação, possam estabelecer um pacto de boas práticas para a contratação de serviços que estejam alinhadas a seus discursos. A ideia é abrir um diálogo para deixar claro que não há margem para práticas comerciais que não têm mais lugar em um mundo em que ganham cada vez mais importância o compliance e a preocupação com o ecossistema em que as companhias se inserem. O principal ponto para se prestar atenção nesse jogo são as concorrências. É preciso rever práticas como a colocação de prazos de menos de 15 dias úteis para apresentação de propostas estratégicas e criativas, briefings obscuros e objetos de contratação mal definidos, e até aberrações como a concorrência que previa a prestação, por parte do ganhador, de um “período gratuito de serviços” para que agência e cliente pudessem se conhecer, como se fosse um encontro agendado por aplicativo. Uma boa visão de como esse processo está esmagando a resistência das agências apareceu na pesquisa que a Abracom fez com seus associados, que avaliaram Daniel Bruin é presidente do Conselho Gestor da Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação) e sócio da agência XCOM © Ciete Silvério
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