Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022 126 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA Renata Saraiva transitou por algumas das principais agências de comunicação em posições de liderança, casos de TV1 Brand PR, Ogilvy PR e JeffreyGroup, até que se decidiu por abrir sua própria agência, a butique Truly, em 2020, durante a pandemia. Também levou consigo, nessa nova jornada, a experiência de quase sete anos em dois dos mais importantes jornais do País, Valor Econômico e O Estado de S. Paulo. Com essas credenciais, ela e a sua Truly vão progressivamente montando uma carteira de clientes em que os diferenciais são os pontos chaves. “Temos nos destacados na área de planejamento estratégico”, diz Renata, “ajudando grandes clientes a conceber projetos especiais para públicos-alvo específicos ou, em caso de startups, a definirem sua plataforma de marca e expressarem seu propósito e seu posicionamento, dando as bases para o início de sua comunicação com diferentes públicos – um misto de branding, posicionamento e construção de casa de mensagens. Também a produção e curadoria de conteúdos omnichannel (desdobramentos para diversas plataformas) tem sido uma solução muito procurada, como forma de manter a coerência dos territórios de conteúdo explorados pelas marcas”. A Truly colocou no seu radar as múltiplas oportunidades que se abriram para a comunicação corporativa no período, como reconhece Renata: “De um lado, percebemos a retomada das atividades de comunicação após um período de suspensão em função das expectativas em torno da pandemia. Isso nos trouxe boas oportunidades, ao mesmo tempo em que, em alguns casos, significou a reinserção das marcas nas interlocuções, seja com a imprensa, ou por meio de conteúdo em plataformas digitais. Por outro lado, também fomos procurados por novos empreendedores, que buscaram o apoio da atividade para estabelecer suas marcas e iniciar o trabalho de comunicação, abrindo boas perspectivas para a prestação de serviços nas áreas de planejamento estratégico e branding”. Sobre 2022, tudo faz crer que será bom, a tomar como parâmetro o aquecimento do mercado no primeiro trimestre, que Renata supõe ser uma espécie de retomada pós-pandemia dos negócios. Para ela, “o mercado conta com a perspectiva não apenas do retorno de projetos congelados, mas também da demanda de serviços que ganharam notoriedade no período pandêmico – por exemplo, a construção de marcas pessoais nas plataformas digitais, não apenas de executivos de grandes corporações, mas também de profissionais e empreendedores que entraram em uma nova fase de expansão de suas atividades”. Renata lembra que já há alguns anos, com a revolução digital, a palavra convergência parece Olhar para o futuro exige visão holística da comunicação Truly Renata Saraiva

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