Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021
Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021 134 ARTIGO como o interno de uma grande companhia, por exemplo. Áudios, vídeos, fotos e galerias, releases, comunicados, pesquisas de opinião, notícias, posts de redes sociais, podcasts …Tudo isso para down- load , mediante acesso por login e senha, ou, parte liberado e parte exclusivo. Como uma profissional que acaba de sair da imprensa em um retorno feito com muita reflexão pessoal para a comunicação corporativa, digo a vocês que a media room constitui um dos inves- timentos mais assertivos que uma empresa ou ór- gão público pode fazer. Para aqueles que não tiveram na carreira expe- riências em redações jornalísticas, especialmente nas de rádio e online, cuja transmissão de notícias exige mais agilidade, talvez seja menos palpável a necessidade de se ter materiais à mão. Por isso, é sempre bom saber das vivências alheias e enten- der como a comunicação pode ser melhor. Minha atuação no jornalismo tem sido ampla. Passei por todas as editorias, à exceção da de Es- portes. Nesse caminho, encontrei-me também na cobertura de moda há seis anos. Antes no Hoje em Dia e, agora que atuo no I’Max como gerente de Conteúdo, sigo falando do “mundo fashion” , mas de maneira autônoma nas redes sociais e, muito em breve, em meu blog de notícias. Nos eventos dos quais tive oportunidade de participar, a exemplo das semanas de moda e fei- ras de negócios nacionais, nada mais incômodo e frustrante para um jornalista do que correr atrás de assessor de imprensa, release e link de WeTrans- fer. Isso porque, devido às estruturas cada vez mais enxutas das redações, é exigido que façamos não só a reportagem, mas também stories , vídeos para o Youtube, Facebook e Instagram, tweets etc.. O relógio só tem 24 horas e você é um só para todo o conteúdo. No fim das contas, aparecem mais as marcas que têm os profissionais mais experientes no tra- quejo com a imprensa e sabem que as demandas são “pra ontem”. Felizmente, esses eventos já co- meçam a aderir à ideia da media room , especial- mente após a transformadora chegada da pande- mia, e colher frutos em repercussão na mídia. Sob outro ponto de vista, do hard news , a ges- tão de redes sociais me apresentou um mundo novo, em que as imagens em alta resolução são não só melhores, porém necessárias para a au- diência crescer. Sejam elas da vacinação contra a Covid-19 no interior de Minas, disponível para download na agência do Governo do Estado, ou do presidente do Congresso Nacional. Ambos os ór- gãos públicos mantêm ativas media rooms . No cenário em que vivemos, de incertezas do ir e vir, da insegurança quanto à saúde, da implan- tação definitiva do home office em inúmeras situ- ações, deixar essas opções para que o jornalista se sirva é conceder acesso à informação de quali- dade, com controle de entrada e saída, e, mais, do próprio discurso da marca. Além do que, um ambiente virtual como este constitui importante diferencial frente à concor- rência, proporcionando, também, uma vantagem competitiva: a indexação no google. O conteúdo que estiver aberto ao público será entendido como uma URL, um site. Portanto, é uma estratégia para captar audiência não só de jornalistas ou profis- sionais da comunicação, como interessados pelos assuntos e pela marca. Media room é não só uma tendência, é resultado garantido. Invista! Flávia Ivo, Gerente de Conteúdo do I’Max
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=