Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021

AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021 116 home office trouxe. Por mais incrível que possa parecer,me arrisco a dizer que o Grupo FSB nunca esteve tão unido e conectado na mesma direção. Anuário – Como está o ano e qual a expectativa da FSB para este 2021? Diego Ruiz – Temos grandes ambições para o próximo ciclo de cinco anos – não somente para 2021 – principalmente no tocante a novas tecnologias e novos negócios. Temos uma base forte de clientes, que se tornaram grandes parceiros de negócios ao longo do tempo e vislumbramos ser mais atuantes e assertivos para responder seus objetivos de negócio e, assim, crescer junto com eles. Fizemos grande investimento em 2020 em um projeto chamado FSB Futuro, que contou com a contratação da consultoria de inovação TDS – The Digital Strategy Company, e com a mentoria dos brilhantes Silvio Meira e André Neves, precursores do movimento de digitalização das empresas no Brasil. Nosso planejamento estratégico para as áreas de inovação e M&A derivou deste projeto. Anuário – Está em curso desde o ano passado a reestruturação societária do Grupo FSB, com o fundador Fran- cisco Brandão passando o bastão. Em que estágio está o processo? Houve ajustes? Diego Ruiz – O processo iniciou-se formalmente em 1 de janeiro deste ano, com a definição das metas que terão que ser cumpridas pelos sócios nos próximos cinco anos. Foi um movimento muito generoso do Francisco, que preferiu apostar na equipe do Grupo FSB ao invés de simplesmente vender a companhia, como fizeram muitos de nossos concorrentes. E ele mantém um papel muito importante no Conselho da companhia, o que continuará acontecendo por muitos anos. Anuário – Qual o olhar da FSB em relação ao futuro do mercado de relações públicas? Há um entendimento geral de que a atividade ganhou relevância e até uma certa musculatura com a crise da Covid-19 e que isso seria um legado que veio pra ficar. Como vocês enxergam esse cenário? Diego Ruiz – O Grupo FSB acredita que o setor tem uma oportunidade incrível pela frente, visto que a Covid-19 acelerou, na verdade obrigou, todos os diferentes setores da economia a fazer uma transformação digital for- çada. Especialistas afirmam com tranquilidade que o mundo de maneira geral avançou cinco anos em um em termos de adoção de novas tecnologias no ambiente de trabalho e na maneira como as empresas se relacio- nam com seu ecossistema. Some-se a isso o profundo conhecimento que as empresas de RP têm do negócio de seus clientes. As empresas que se prepararem corretamente terão um futuro bem interessante a frente. Anuário – Hoje, pelo Mapa das Agências de Comunicação, do Anuário, há no Brasil 1.500 agências (1.600 se incluirmos as filiais), sendo que, dessas, temos um grupo talvez de 100 entre as médias e grandes que puxam o mercado. Aliás, pelo acompanhamento feito esse é um mercado que não encolhe, ao contrário, só cresce em nú- mero de empresas, mas não necessariamente em faturamento, o que significa que o dinheiro anda rodando, mas não necessariamente crescendo. Qual a leitura da agência líder, sobre o mercado? Diego Ruiz – Entendemos que o mercado de RP com nível de sofisticação atual da média das empresas do mercado já atingiu maturidade. Muitos de nossos parceiros de negócio esperam novas visões e novas estratégias de influência e engajamento com seus públicos de interesse. Veja como exemplo a explosão do mundo dos games: os veículos e meios de se chegar a seu público de interesse hoje são muito mais amplos e complexos do que no passado. Quem não inovar e pensar em soluções de negócio para seus parceiros nestes novos ambientes não terá espaço em futuro próximo neste mercado. O que se vê hoje é um budget de comunicação que troca de mãos em busca de inovação e engajamento autêntico, mas na maioria dos casos as agências não atendem aos anseios e expectativas de seus parceiros de negócio. Há um grande mercado a ser explorado no mundo digital e, por isso, o Grupo FSB vem apostando muito em inovação. Anuário – Na visão de vocês, para onde caminha o mercado de RP e que tendências deverão prevalecer nesta próxima década na atividade?

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