Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021

AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021 114 A FALA DA LÍDER Sem inovação não se sobreviverá L íder do Ranking das Agências praticamente desde que esse Anuário foi lançado, em 2009, a FSB vive um mo- mento decisivo com o anúncio de seu idealizador e fun- dador Francisco Soares Brandão, de passar o bastão, num mo- vimento que contempla a ascensão acionária do atual grupo de sócios minoritários, tendo Marcos Trindade à frente, como novo CEO. Seus passos são cuidadosamente medidos por todo o mercado, já que, pela trajetória, a FSB acaba se transforman- do em benchmarking para toda a cadeia produtiva, sobretudo por ter permanecido intacta às incursões das multinacionais nas hostes brasileiras do segmento, que ocorreram nos últimos dez, 15 anos. A seguir a entrevista que o sócio Diego Ruiz concedeu ao Anuá- rio, sobre os desafios que a empresa enxerga e como pretende enfrentá-los. Anuário da Comunicação Corporativa – A FSB, salvo engano, registrou em 2020 a primeira queda de fatura- mento desde que assumiu a liderança do setor, uma década atrás (caiu de R$ 255,3 milhões em 2019 para R$ 253,2 milhões, em 2020). E do mesmo modo, registrou uma redução no número de funcionários de 632 para 474 (corte de 148 vagas). Quais os fatores que mais impactaram o desempenho de 2020 e como o resultado foi recebido pelos sócios? Diego Ruiz – O Grupo FSB fechou o ano de 2020 com faturamento praticamente estável, o que foi um bom resultado considerando o impacto da pandemia sobre a atividade econômica no Brasil e no mundo. Durante o ano, fizemos um forte movimento de reestruturação interna, incluindo a terceirização das áreas de apoio. Em paralelo, fortalecemos as áreas de atendimento aos clientes e de inovação, principalmente para garantir a continuidade dos nossos serviços num sistema de home office . Além disso, houve um foco especial na prospecção de novos clientes no setor privado. © Marcos Andre Pinto

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